Médica esclarece situação em hospital de Igarapé-Miri

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(Foto: Reprodução/Facebook) -O DOL apresenta o direito de resposta solicitado pelo Sindicato dos Médico do Pará (Sindmepa) em relação à reportagem “Médica plantonista recebe R$ 20 mil de hospital municipal sem nem morar no Pará”, publicada no dia 27 de maio, que apresentou denúncias feitas por servidores do Hospital Municipal Santana (HMS), em Igarapé-Miri, sobre suposto caso de “servidor-fantasma” da médica Cidia Mariana Silva do Nascimento, plantonista do hospital que moraria em Manaus, no Amazonas.

Em nota, a defesa da médica afirma que Cidia morou de fato em Manaus até janeiro deste ano, quando se mudou para Belém, e que não trocou seu endereço em seu perfil nas redes sociais. Ela também afirma que, no período dos fatos relatados na reportagem, Cidia “já mantinha vínculo de trabalho, através de cooperativa, com o Hospital Divino Espírito Santo, bem como, com a empresa Marborges”, ambos no Pará.

A defesa ainda afirma que Cidia cadastrou-se no Hospital Santana, onde seu pai é médico e diretor clínico, “mas, em março, data que ia iniciar a atividade, seu filho, que é portador de doença crônica, precisou de acompanhamento terapêutico em Belém, obrigando a médica a transferir os plantões para um colega”, o médico Roberto Márcio de Lima Dória. Como o nome da médica já estava nos plantões, a remuneração pelo valor dos serviços prestados foi depositada em sua conta, sendo repassada na íntegra ao médico Roberto.

A defesa também apresentou documentos para sustentar o esclarecimento, no entanto todos assinados a partir do dia 28 de maio, dia seguinte à publicação da reportagem. Entre os documentos, está uma declaração do médico Roberto Doria, assinada no dia 28, em que afirma ter feito os plantões no mês de março de 2018 no lugar de Cidia. Outra declaração é do secretário municipal de Saúde, Maurício Esteves Correa, em documento sem data, afirmando que Cidia estava escalada para o plantão, mas foi substituída para acompanhar o tratamento do filho.

Outro documento, também do dia 28 de maio, é assinado pelo diretor clínico do HMS e pai de Cidia, Walter de Assis do Nascimento, e pelo diretor do HMS, José Clodoaldo M. da Silva, afirmando que o médico Roberto Dória substituiu Cidia na escala referente ao mês de março, e que a partir do mês de abril, ela não entrou mais na escala de plantão. Servidores do hospital, entretanto, haviam apresentado nota fical de pagamento feitos à Cidia pelo plantão de abril, em valor superior à R$ 15 mil.

A defesa ainda apresenta comprovante de residência em Belém no nome do marido de Cidia, e uma declaração da profissional da área de pedagogia Fabíola da Silva Santiago, afirmando fazer parte da equipe de tratamento do filho de média, e que ela acompanha o menino durante os atendimentos, ao lado do marido.

Nenhum documento anterior a publicação da matéria foi apresentado pela defesa, nem os comprovantes de depósito ou transferência dos pagamentos dos plantões para o médico Roberto Dória.

(DOL)

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