Ministério da Economia desconhece pacote de R$ 5 bilhões prometido pelo Turismo

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou em abril uma linha de crédito de R$ 5 bilhões para empresas do setor, que sofrem com os prejuízos causados pelo coronavírus. (Foto:Reprodução)

A expressiva ajuda está sendo usada pela publicidade oficial como exemplo das ações do governo no combate à pandemia, mas o Ministério da Economia, responsável pela chave do cofre, desconhece o projeto.

O anúncio de Álvaro Antônio foi feito em pleno Palácio do Planalto, no último dia 22 de abril, em uma das tradicionais entrevistas coletivas sobre o balanço do combate à Covid-19. “Eu sei que as empresas estão indo às agências bancárias e não estão conseguindo crédito”,discursou o ministro do Turismo. “Essa Medida Provisória é fundamental para que haja a preservação e sobrevivência do setor de turismo. Sem isso, não haverá retomada”, avaliou.

No dia do anúncio (registrado também no site do Ministério do Turismo), o ministro tratou como detalhe a necessidade da aprovação da equipe econômica. “Faltam alguns pareceres do Ministério da Economia. Em breve esse crédito deverá estar disponível”, prometeu.

No ministério gerido por Paulo Guedes, porém, o assunto é desconhecido. A reportagem fez pedidos de informações para a pasta desde o início da semana passada e conseguiu resposta na última quinta (30/04): “Consultamos várias áreas onde seria possível ter chegado e não têm conhecimento de tal solicitação, especialmente junto ao grupo de monitoramento da Covid-19”.

A pasta, então, encaminhou um link para a página que concentra as medidas já anunciadas para o setor produtivo no contexto do combate ao coronavírus. E nada da linha de crédito de R$ 5 bilhões.

O Metrópoles entrou em contato, então, com o Ministério do Turismo para esclarecer a questão. A resposta foi apenas a seguinte: “Está em fase de definição”.

Pró-Brasil sem Guedes

O anúncio de Marcelo Álvaro Antônio foi feito na mesma coletiva em que o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, lançou um ambicioso plano de recuperação econômica no pós-pandemia, o Pró-Brasil, que tem como objetivo declarado gerar 1 milhão de empregos, muitos deles em obras públicas.

No evento não havia nenhum representante do Ministério da Economia e, nos dias seguintes, ficou claro que a equipe de Guedes não participou nem concorda com os moldes previstos para o Pró-Brasil, considerado estatista demais e caro para cofres públicos em crise.

Para Guedes, depois do coronavírus o Brasil deve se voltar às reformas estruturais prometidas desde o início do governo.

Fonte: Portal Metrópoles

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