Monitor da Violência: dois anos depois, apenas um caso foi julgado entre mais de 100 mortes violentas no Pará

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(Foto: Alexandre Mauro/G1)-A maioria dos crimes não teve nem mesmo a identificação das autorias. Os crimes foram registrados entre os 21 a 27 de agosto de 2017 e foram o início do projeto Monitor da Violência.

Das 105 mortes violentas, registradas em uma semana de agosto de 2017, apenas um caso de feminicídio foi julgado. A maioria dos crimes não teve nem mesmo a identificação das autorias. Sessenta e quatro casos ainda estão em andamento e 23 foram arquivados. Os crimes foram registrados entre os 21 a 27 de agosto de 2017 e foram o início do projeto Monitor da Violência do G1.

Dois anos depois, de 105 casos entre homicídios, latrocínios, feminicídios e mortes por intervenção policial há apenas 14 prisões registradas. Os dados são do índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos números oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.

Em todo o Brasil foram registrados 1.195 mortes violentas e quase a metade segue em investigação na polícia. Só um em cada cinco casos teve uma prisão efetuada, e menos de 5% já têm um condenado pelo crime.

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METODOLOGIA: Monitor da Violência

Caso julgado

O único caso julgado dos crimes registrados nessa semana foi o da morte da Marlúcia Cardoso, de 66 anos. Ela assassinada Conjunto Promorar, na Maracangalha, em Belém. O homicídio foi registrado no dia 26 de agosto de 2017, mas a Secretaria de Segurança Pública divulgou os dados da vítima somente nesta segunda (02) de julho de 2018.

O autor do crime era companheiro da vítima. De acordo com laudo da perícia, a idosa sofreu esganadura e em seguida teve o corpo atirado do segundo piso da residência onde vivia com familiares. Ele foi julgado e condenado.

Por G1 PA — Belém

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