Movimentos sociais pedem agilidade na apuração da morte de líder de assentamento no Pará

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Representantes da entidades ligadas ao combate à violência no campo estiveram no local do crime e conversaram com os moradores.

A Polícia ainda não identificou os assassinos de Kátia Martins de Souza, líder de um assentamento em Castanhal, nordeste do Estado. Ela foi morta a tiros no dia 4 de maio. Autoridades e representantes de movimentos sociais agrários se reuniram no município onde o crime aconteceu para cobrar rigor na apuração do caso.

Representantes da entidades ligadas ao combate à violência no campo estiveram no assentamento Primeiro de Janeiro, na zona rural de Castanhal, para visitar o local do crime. Eles conversaram com os moradores para conseguir mais informações sobre o assassinato.

Segundo o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Pará, deputado Carlos Bordalo, a entidade foi criada para combater os conflitos por causa da posse de terras. “A morte da Kátia Martins representa uma grande interrogação. Ao que se deve? A partir de hoje as entidades vão formar um cômite de apoio a essas familias”, afirma.

Uma das finalidades da visita dessa comissão ao assentamento é cobrar da Justiça, maior celeridade nos processos de reintegração de posses e desapropriação para evitar conflitos agrários. “Onde houver um fato como esse a Defensoria vai fazer um levantamento documental e atuar mais fortemente nesses processos”, ressalta o defensor público, João Paulo Ledo.

Segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) a morte da lider dos assentados em castanhal, é uma forma de intimidar os agricultores que aguardam o processo de posse definitiva da área. “A paz se chama reforma agrária, não tem outro nome, não tem outra história”, declara o padre Paulo da Silva, membro da CPT.

Crime
A agricultora e presidente da Associação de Moradores do Assentamento 1º de Janeiro, Kátia Martins, 43 anos, foi executada com cinco tiros à queima roupa, na frente do neto de seis anos, dentro da casa onde morava no assentamento.

Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações sobre a morte da agricultora são realizadas de forma sigilosa.

Fonte: G1 PA.
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