Mulher presa suspeita de mandar matar advogado no Mato Grosso teria colocado terras à venda para fugir do país, diz denúncia

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Maria Angélica Caixeta Gontijo é investigada por mandar matar Roberto Zampieri, de 57 anos, baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, no dia 5 deste mês. Ela foi presa na quarta (20) em Patos de Minas.

Uma denúncia anônima feita à Polícia Civil informou que Maria Angélica Caixeta Gontijo estaria vendendo terras que estavam no nome dela e que planejava fugir do país. A informação foi divulgada no sábado (23) durante uma coletiva de imprensa do caso. A empresária e farmacêutica é investigada por mandar matar Roberto Zampieri, de 57 anos, baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, no dia 5 deste mês. Ela foi presa na quarta (20) em Patos de Minas.

Segundo o delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá, apesar de morar em Minas Gerais, Maria Angélica estava em Cuiabá no dia do crime. Além da sua prisão, um passaporte da suspeita foi apreendido junto com quatro armas de fogo, três pertencentes a Maria Angélica e ao marido, ambos Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CAC) e uma pertencente ao intermediador do crime.
“Uma denúncia anônima informou que a suspeita estaria vendendo as terras dela a qualquer preço para ir embora do Brasil. Com essas informações, pedimos a prisão temporária dos três e a busca e apreensão”, disse.
Maria Angélica negou participação no crime e não mencionou que pretendia ir para outro país.

De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, a empresária teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares na cidade de Ribeirão Cascalheira (MT), região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.

Relembre o caso

No sábado (23), os investigados por matar o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, foram transferidos para Cuiabá. O autor dos disparos, o intermediário e a mandante do crime, foram transportados em aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer).

Os três presos foram escoltados por equipes da Polícia Civil até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para os registros necessários na investigação e requisição de exames de corpo de delito.

Após os exames, os dois homens serão encaminhados à Penitenciária Central do Estado (PCE) e a mulher à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá.

Todos os presos passaram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais e tiveram as transferências para Mato Grosso autorizadas.

Prisões

O autor dos disparos contra o advogado foi preso na quarta-feira (20), em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, com apoio do Departamento Estadual de Homicídios. Ele foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.

Segundo o delegado, o homem confessou que atirou contra o advogado, que morreu após ser baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, em frente ao escritório onde trabalhava.

A empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Gontijo, de Patos de Minas, também foi presa na quarta-feira (20) suspeita de ser a mandante do crime.

Já o terceiro envolvido, que seria o intermediário entre a empresária e o atirador, foi preso na sexta-feira (22). Ele é apontado como o responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.

As investigações da Delegacia de Homicídios de Cuiabá apontaram que, após contratar o atirador pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime.

O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.

 

Fonte:  G1 MT  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/12/2023/09:43:59

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