No Pará, pais buscam notíciais sobre filho desaparecido nas Bahamas

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Um casal morador do município de Xinguara, no sudeste do Pará, aguarda notícias sobre o paradeiro do filho Lucirlei Cárita dos Reis, um dos brasileiros do grupo de 19 pessoas que desapareceram ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos.

Lucirlei e a esposa Regiane dos Santos, que é paraense, saíram de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, com destino a Palmas, no Tocantins, e depois São Paulo, de onde seguiram para as Bahamas com o objetivo de entrar ilegalmente no Estados Unidos. Na madrugada do dia 6 de novembro, o casal teria partido em uma embarcação com destino a Miami, em uma viagem de 292km.

“Eles pretendiam trabalhar, passar uns dois a três anos por lá. Acharam que essa era a melhor maneira que encontraram de passar uns tempos lá”, diz a agricultora Maria Cárita. O pai Baltazar diz que não perdeu as esperanças de reencontrar o filho. “Nós estamos, todo mundo, cheio de esperança”, diz o pai.

A mãe de Lucirlei segue apreensiva. “Na última vez que falei com ele, ele falou poucas palavras não conseguiu falar. Só falou ‘mãe, não se preocupe que estamos bem, vamos viajar amanhã cedo. Tudo vai dar certo, a senhora ore por nós'”, conta Maria Cárita.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores, não há informações sobre os brasileiros nem sobre a suposta embarcação que os levaria aos EUA. As autoridades dos três países envolvidos investigam as hipóteses de naufrágio ou de que os migrantes estejam escondidos nas Bahamas, aguardando o melhor momento para se deslocar.

O Ministério de Relações Exteriores diz que 14 brasileiros estão hoje detidos em Pompano Beach, na Flórida, por terem tentado chegar aos EUA a partir das Bahamas. O país caribenho fica a 290 km da costa americana e não exige vistos de turistas brasileiros. Em geral, os migrantes viajam ao país de avião e, de lá, tentam chegar aos EUA em pequenas embarcações ou até em navios de cruzeiro.

Do G1

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