Número de passageiros cai 26% no Aeroporto de Santarém, diz Infraero

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Em 2015, foram 658 mil passageiros, enquanto em 2016 foram 487 mil.
Redução de voos e falta de dinheiro são apontadas como causas para queda.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que faz o monitoramento regular da movimentação aérea no Brasil, informou que a movimentação de passageiros em 2016 apresentou queda de 26% no Aeroporto Internacional Maestro Wilson Fonseca em Santarém, oeste do Pará.

Segundo a Infraero, o número de embarque e desembarque em 2015 foi de 658 mil passageiros. Em 2016, foram 487 mil. Quanto ao número de aeronaves circulando no aeroporto, em 2015 foram mais de 17 mil. No ano seguinte, foram apenas 12 mil registros.

A queda é sentida pelos profissionais autônomos que dependem diretamente deste fluxo. Para o taxista Rudilener Bernardes, que trabalha há três anos no local, a ausência de passageiros é bem significativa. “Geralmente, a gente fazia em torno de sete corridas em um dia e agora a gente faz no máximo três. Quando faz quatro a gente tem que levantar a mão para o céu e agradecer a Deus. As coisas estão difíceis”.

A Infraero aponta ainda que vários fatores contribuem para a queda como a redução de ofertas de voo e falta de dinheiro ou disposição dos brasileiros para gastar com viagens. “Temos a crise econômica, que afeta a renda do consumidor, o preço da passagem área que aumentou muito e agora temos a novidade do transporte rodoviário entre Santarém e Belém, que dura algo em torno de 48 a 53 horas a um preço barato”, ressalta o economista José de Lima.

A aposentada Maria de Jesus, que mora no Maranhão, relata que também diminuiu a visita aos filhos que moram em Belém e Manaus. O motivo é a falta de dinheiro para custear as passagens. “Não dá para viajar todo mês porque a crise está muito feia”.

Mesmo com a perspectiva de que a redução de passageiros se mantenha em 2017, os economistas acreditam que o cenário pode melhorar em breve. “Em 2017 teremos ainda uma queda de pelo menos 15%, não tão acentuada como em 2016. A expectativa é de que haja uma recuperação na economia e que isso deve fazer com que o número de passageiros volte a se elevar”, conclui o economista.

Fonte: G1.
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