Operação Pandora: investigações não encontram favorecimento a aprovados no concurso da Câmara de Santarém

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Coletiva de imprensa foi realizada na 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil — Foto: Dominique Cavaleiro/G1

Empresa pagou R$ 50 mil ao ex-vereador Reginaldo Campos para vencer licitação e organizar concurso que foi realizado em 2015.

Os concursados aprovados no Concurso de 2015, da Câmara de Santarém, no oeste do Pará, não perderão os cargos públicos, pois as investigações que resultaram na prisão da proprietária da empresa contratada de forma fraudulenta para organizar o certame, não identificaram favorecimento aos candidatos que fizeram o certame.

A informação foi confirmada ao G1 por promotores do MPPA e delegados da Polícia Civil durante entrevista coletiva realizada na 16ª Seccional de Polícia Civil nesta terça-feira (17).

De acordo com o promotor de justiça Bruno Fernandes, está evidente que a empresa se utiliza da sua atividade supostamente lícita para alcançar fins ilícitos, e por meio da sua proprietária é que há o aliciamento aos gestores.

“É importante deixar claro para a população que este inquérito não possui até o momento elementos que venham definir se há ou não beneficiados diretamente para vagas no concurso público da Câmara em 2015”, contou.

Ainda segundo Bruno, as investigações foram iniciadas no âmbito penal quanto a contratação e que foi corroborada com as informações de Reginaldo Campos, Pedro Gilson e pelo Rubens Atias, réus da Operação Perfuga, durante colaborações premiadas.

“As informações deixam bastante evidentes a forma que ela fazia o aliciamento, busca incessante em busca do seu objetivo. A gente verificou que a única forma de garantir a proteção social, a ordem pública seria com a prisão dela”, concluiu Fernandes.

A Operação Pandora que foi deflagrada nesta terça-feira (17) por equipes da Polícia Civil e do Ministério Público, em trabalho conjunto, corresponde a 13ª fase da “Operação Perfuga”.

Houve cumprimento de mandado prisão preventiva de Maria de Nasaré Martins da Silva e de busca e apreensão na residência, e na sede da empresa Inaz do Pará Serviços de Concursos Públicos Ltda, em Belém.

Operação Pandora

O promotor Bruno Fernandes também falou sobre a razão da operação ser denominada como Operação Pandora.

“Pandora no latim, na mitologia grega, é aquela que tudo dá, a que tudo tem e a que tudo tira. Evidentemente se ela faz tudo para ganhar as licitações, é ela que define com o gestor a manobra para ser alcançado seu resultado e pode ocorrer em alguns casos o direcionamento das vagas, retirando as chances das pessoas que almejando concurso público para alcançar o sucesso profissional”, disse Bruno Fernandes.

Por Dominique Cavaleiro, G1 Santarém — PA

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