Pará gera mais de cinco mil empregos formais no mês de maio

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Esta é a maior alta registrada desde 2003, aponta o Caged
O Pará manteve a trajetória ascendente na geração de empregos e fechou o último mês com o melhor desempenho no mês de maio dos últimos dez anos. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o nível de emprego no Pará apresentou um aumento de 5.204 postos de trabalho no mês passado, equivalente a elevação de 0,66% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês de abril. Foi o segundo melhor desempenho do País, atrás somente do Espírito Santo que registrou elevação de 0,77%. Em relação ao saldo de empregos, foi o oitavo maior dentre as 27 Unidades Federativas.
O levantamento do Caged aponta que em maio foram feitas 35.992 admissões no Estado contra  30.788 desligamentos. No comparativo com os anos anteriores, foi a primeira vez que o Estado superou a marca de cinco mil novos postos de trabalho nesse mês, dentro da série histórica, desde maio de 2003. No mesmo período do ano passado, foram registrados quase 2,5 menos carteiras celetistas (2.216). Na contramão desses índices, o Brasil abriu 58.836 empregos formais em maio, o que representa a menor geração de vagas para o mês desde 1992.
Em maio do ano passado, a formação de empregos com carteira assinada atingiu o número de 72.028, ou seja, o resultado relacionado ao mesmo período deste ano aponta 13.192 vagas a menos. Para chegar ao resultado, o MTE subtraiu o número total de admissões no mês (1.849.591) com o número de demissões (1.790.755). Na comparação com o mês anterior, o número de oportunidades criadas cresceu 0,14%. Apesar de apresentar aumento, o resultado revela uma perda de dinamismo quando comparado com os resultados do mesmo mês dos anos anteriores.
“Nós atingimos 5 milhões de empregos no atual governo e vamos continuar gerando novos postos de trabalho. Mantivemos uma ótima média mensal de 123 mil empregos. Mesmo com a falta de empregos no mundo, o Brasil continua sua trajetória positiva de geração de postos de trabalho”, defendeu o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram os melhores saldos com 22.925 postos, 13.201 e 8.920, respectivamente. Já os piores resultados foram apontados em Pernambuco (-10.706), Alagoas (-8.580) e Rio Grande do Sul (-4.126). Considerando somente o Estados da região Norte, Rondônia apresentou o segundo melhor desempenho, com aumento de 1.497 empregos em maio, seguido por Tocantins (678) e Acre (322). Por outro lado, o Amazonas registrou a quarta maior perda do País, com redução de 2.604 postos, enquanto Amapá apontou decréscimo de 719 empregos celetistas e Roraima, de 51 postos.
As altas nos indicadores paraenses, segundo o Caged, decorreu, sobretudo, do crescimento do emprego nos setores da Construção Civil, com aumento de 4.846 postos, e dos Serviços, com mais 925 postos. Também apresentaram ampliação os setores de extrativa mineral, com mais 79 novos empregos e indústria de transformação, com 16. Na outra ponta, tiveram queda os setores de serviços industriais de utilidade pública (-317), comércio (-316) e administração pública (-29).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos quatro primeiros meses deste ano houve acréscimo no Pará de 8.893 postos (+1,13%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificaram-se aumento de 3,71% no nível de emprego, representando a geração de 28.465 postos de trabalho.
Na avaliação dos municípios, Altamira continua como o principal polo gerador de empregos do Estado, com 5.277 admissões em maio, contra 3.038 demissões, o que gerou um saldo de 2.239 postos de trabalho (+5,11%). Marabá aparece em seguida, com saldo de 505 e aumento real de 1,22%. Ulianópolis é a terceira, com 226 cidadãos inseridos no mercado, 8.94% a mais do que em abril.
A Região Metropolitana de Belém (RMB) reverteu o movimento negativo dos últimos meses, com um leve crescimento de empregos formais, correspondente ao saldo de 82 postos (0,02%). Tomé-Açú dentre os 144 municípios foi o que mais reduziu os postos formais (-2,79%), fechando com o saldo do mês anterior com menos 154 postos de trabalho. Barcarena, na sequência, reduziu o saldo em 110 empregos celetistas (-0,55%); Tucuruí, com saldo negativo de 105 (-1,06%), Santarém, com menos 105 (-0,36%).

Por: Thiago Vilarins (O Liberal)

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