Pará recupera o terceiro lugar na exportação, aponta estudo

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Estado perde apenas para Minas Gerais e Mato Grosso

Depois de se posicionar por um período em quarto lugar entre as unidades da federação em saldo de exportação, o Pará recuperou a terceira posição no ranking, resultado alcançado no acumulado de 2016, quando as exportações paraenses registraram um crescimento de 2,32%. Agora, o estado perde apenas para Minas Gerais e Mato Grosso, concorrentes diretos na exportação das commodities minerais (ferro) e agrícolas (soja). No acumulado de janeiro/dezembro de 2016, as exportações paraenses contabilizaram US$ 10,5 bilhões – FOB, registrando um crescimento de 2,32% em relação ao acumulado do mesmo período no ano de 2015. As importações somaram US$ 1,1 bilhão – FOB, também com crescimento de 16,81% se comparado com o acumulado do ano anterior.

De acordo com o coordenador do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Pará (CIN/Fiepa), Raul Tavares, o Pará sempre foi o terceiro no ranking brasileiro de exportações devido a força da indústria extrativa mineral. O retorno ao terceiro lugar tem relação direta com o aumento das exportações deste segmento, praticamente todos os parceiros comerciais do Estado compram o minério paraense. “Uma coisa é importante deixar claro que este modelo econômico mineral da indústria extrativa vai perdurar por um tempo como perfil econômico do Estado. Agora estamos vendo um horizonte de melhora, a partir do Brasil que ajusta sua economia e vemos uma perspectiva boa com a queda dos juros, é natural também que a indústria que volte a um processo reaquecimento do nosso produto no mercado internacional. Outra coisa é que a gente precisa entender este processo de acomodação das economias internacionais”, listou.

Esse movimento do comércio exterior do Pará refletiu em aumento na abertura comercial de 3,55%, com um valor de US$ 11,6 bilhões – FOB, enquanto que o saldo comercial sofreu uma pequena variação de 0,86%, com um valor de US$ 9,4 bilhões. Apesar dos valores positivos na variação das contas apresentadas, eles ainda refletem a resultados similares aos de 2008, ano de forte recuo das economias mundiais – abalados pela crise econômica mundial.

“Um indicador que nos preocupa, com esses resultados, é que o Brasil tem perdido, anos seguidos, a participação de bens manufaturados nas exportações brasileiras”, reforça Tavares. Ele acrescenta que, de acordo com estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a crise econômica tem promovido uma retração na competitividade brasileira. “Segundo a CNI, o Brasil recuou em quatro dos nove fatores que determinam a capacidade das empresas se posicionarem de maneira competitiva frente aos demais concorrentes no mercado internacional”, explica.

Se comparado com países emergentes e outros desenvolvidos, o Brasil perdeu espaço no período de 2015 e 2016 por fatores de disponibilidade e custo de mão de obra, ambiente macroeconômico, competição, escala de mercado doméstico, poucos acordos comerciais ocasionando baixa abertura comercial e inexpressiva absorção tecnológica. “Isso posicionou o Brasil em 17º lugar entre os 20 maiores países mais competitivos. Dentre os parceiros do Mercosul, ele ganha apenas da Argentina”, finaliza o coordenador do CIN/FIEPA.

FUTURO

Entretanto, ele vê com bons olhos o futuro da economia brasileira e do Estado. “O trabalho que fazemos na Federação das Indústrias tem se buscado novas possibilidade que possam gerar mudança no ramo exportador, ao criar uma musculatura nas indústrias tradicionais para que recuperem o espaço perdido e encontrem novos caminhos”, avaliou.

Agora, o Estado perde apenas para Minas Gerais e Mato Grosso, concorrentes diretos na exportação das commodities minerais (ferro) e agrícolas (soja). No acumulado de janeiro/dezembro de 2016, as exportações paraenses contabilizaram US$ 10,5 bilhões – FOB, registrando um crescimento de 2,32% em relação ao acumulado do mesmo período no ano de 2015. As importações somaram US$ 1,1 bilhão – FOB, também com crescimento de 16,81% se comparado com o acumulado do ano anterior. Exportação a variação de crescimento de crescimento nos dois últimos anos, deuxa uma variação de 16,8% de craeimento isso de deve ao aumento de importação de bens de capitais, maquinh[arios, exteiras para transporte mineral, produtos que vem para a produção extratigva que tivemos

Fonte: O Liberal.
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