Pará terá R$ 1,94 milhão para atenção domiciliar

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Maiores repasses serão destinados para Altamira e Benevides

O Ministério da Saúde liberou R$ 1,94 milhão para a atenção domiciliar dos municípios de Altamira, Belém e Benevides. Os três terão aumento do limite financeiro para investimento anual com média e alta complexidade. Os maiores repasses, no valor de R$ 672 mil, serão destinados para Altamira e Benevides. Já Belém receberá um montante de R$ 600 mil. Os recursos são incorporados ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade, Teto MAC, vinculado às gestões municipais e destinados à habilitação de Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP) em unidades de saúde que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cada município terá o repasse mensal feito pelo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal. A finalidade é a implantação do Serviço de Atenção Domiciliar cujas equipes são fundamentais no cuidado do paciente domiciliado. Os recursos estão estabelecidos de acordo com as Portarias publicadas no Diário Oficial da União, de Nº 3.016, de 27 de dezembro de 2016 e a de Nº 15, de 4 de janeiro de 2017. Ao todo serão R$ 38.112.000,00 incorporados ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade, Teto MAC, para atenção domiciliar de 16 estados em 53 municípios brasileiros, destinado às habilitações de EMADs e EMAPs.

A Atenção Domiciliar tem como objetivos a redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de usuários internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários. Trata-se de um dos componentes da Rede de Atenção às Urgências e será estruturada de forma articulada e integrada aos outros componentes e à Rede de Atenção à Saúde.

O Teto MAC é a principal rubrica de custeio do Ministério da Saúde é o responsável pelo pagamento de procedimentos como consultas, exames, internações e cirurgias. Os recursos incorporados ao Teto MAC dos estados e municípios contemplados nas portarias, passam a ser repassados de forma regular e automática, mensalmente, para os gestores locais, que ficam responsáveis pelos atendimentos à população usuária do SUS. “Com esses recursos, os municípios poderão fortalecer os atendimentos na saúde pública e reforçar o enfoque da humanização no SUS”, frisou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

As EMADs prestam atendimento especializado para pacientes domiciliados e são compostas por profissionais médicos, enfermeiros, técnicos e/ou auxiliares de enfermagem e fisioterapeuta e/ou assistente social. As EMADs recebem o suporte das EMAPs que, por sua vez, podem ser compostas por no mínimo 90h semanais de profissionais das seguintes categorias: nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, odontólogo, psicólogo, farmacêutico, fonoaudiólogo e assistente social.

Fonte: ORMNews.
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