Polícia apura se jovem baleada com filho teve morte encomendada, em Goiás

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O ex-marido de Maiani Silva Souza, de 21 anos, baleada na cabeça ao lado do filho de 2 anos em Aparecida de Goiânia, é suspeito de ter encomendado o crime de dentro da cadeia onde cumpre pena, no Pará. De acordo com a Polícia Civil, ele enviou mensagens em um grupo de WhatsApp ordenando a morte da jovem depois de ter descoberto uma suposta traição.

A jovem está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). De acordo com o último boletim médico, divulgado à TV Anhanguera na noite de quinta-feira (13), o estado de saúde dela é gravíssimo.

De acordo com a delegada Ana Paula de Paula Machado, Maiani já havia sido ameaçada pelo ex no último dia 31 de agosto, quando registrou um boletim de ocorrência na polícia paraense e viajou, fugindo do homem, de Castanhal, no Pará, com destino a Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso. No entanto, ao passar por Goiânia, não embarcou para o destino final, saiu da rodoviária e foi morta em Aparecida de Goiânia.

“Segundo familiares da vítima, este ex-companheiro dela, que está cumprindo pena em um presídio no Pará, teria dado uma ordem para que ela fosse morta, em grupos de WhatsApp, por uma suposta traição da vítima. Agora nós estamos buscando identificar como é que esta ordem chegou a Goiânia, no caso é facilitada por meio de aplicativo de conversas, o WhatsApp, mas de que forma foi executado o crime”, disse.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) informou em nota ao G1 que ainda não foi notificada sobre o caso.

A jovem foi baleada na cabeça na tarde de domingo (9). Ela foi socorrida e levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde segue internada. O caso ocorreu na tarde de domingo, no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia. A mulher caminhava na calçada da rua de mãos dadas com o filho quando, de acordo com a Polícia Civil, um homem se aproximou e deu dois disparos contra a vítima. A criança não foi atingida.

Rua em que a jovem de 21 anos foi baleada com o filho de 2 anos no colo em Aparecida de Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Rua em que a jovem de 21 anos foi baleada com o filho de 2 anos no colo em Aparecida de Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme a delegada, Maiani não tinha nenhuma ligação com Aparecida de Goiânia ou com a capital, e que passaria pela Região Metropolitana apenas para embarcar para seu destino final.

“Naquele mesmo dia em que ela foi baleada, ela deveria ter embarcado para a cidade de Lucas do Rio Verde às 10h da manhã, porém não o fez. Então, a gente busca também esclarecer esta questão do motivo dela não ter embarcado e ela ter sido baleada horas depois. Até o momento não foi identificado nenhum vínculo da vítima com este município”, contou.

A investigadora afirma que agora espera o depoimento do pai da vítima, que chegou a Goiânia na quarta-feira (3), e de outros parentes da jovem que moram no Pará e devem ser ouvidos pela Polícia Civil no estado.

Maiani Silva de Sousa foi baleada na cabeça enquanto andava com filho em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após o crime, conforme a corporação, o filho da jovem foi encaminhado ao Conselho Tutelar da cidade, que está cuidou da criança até a família da vítima fosse localizada. Segundo o presidente do Conselho Tutelar de Aparecida de Goiânia, Iron Cordeiro, o menino estava traumatizado, chorando e chamando pela mãe o tempo todo. A criança foi resgatada por moradores da região até a chegada da polícia e do Conselho.

“Ele está em choque ainda. Ele não relata nada ainda porque está aprendendo a falar. Mas quando não está dormindo, está chorando, chamando ‘mamãe’ o tempo todo”, contou o conselheiro na última terça-feira.
Por:G1PA

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