Polícia Civil prende autor da morte de representante de Sindicato de Trabalhadores Rurais em Moju

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A Polícia Civil apresentou, nesta quarta-feira, 28, informações sobre a prisão de Felix da Silva Tavares, 19 anos, acusado da autoria do assassinato de Maria Trindade Silva Costa, 69, crime ocorrido na localidade de Santana de Baixo, em Igarapé Jambuassu, zona rural do município de Moju, nordeste paraense. A prisão foi realizada por policiais civis da Divisão de Homicídios de Belém em apoio à Unidade Integrada Propaz de Moju, onde foi instaurado inquérito presidido pelo delegado José Alexandre de Lima. Ele foi preso, por volta de 18 horas, na casa do pai, que mora a cerca de 200 metros do local do crime. O preso confessou o assassinato e que agiu sozinho, mas alegou que matou a vítima porque “ouviu vozes que o mandaram matar”.

Ele está com mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Moju. As informações foram prestadas pelo delegado Fernando Bezerra, da Divisão de Homicídios de Belém, responsável pela prisão do acusado. A vítima era representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município e fazia trabalhos assistenciais na comunidade.

Delegado Fernando Bezerra
Delegado Fernando Bezerra

Segundo o delegado, ela não tinha qualquer ligação com o movimento quilombola. A vítima foi morta após levar uma pancada de madeira na cabeça. Em seguida, teve o corpo enterrado em um matagal pelo acusado. O crime ocorreu por volta de 18 horas da sexta-feira passada. O corpo foi encontrado por populares por volta de 20 horas de sábado. As investigações foram iniciadas pela equipe policial da Unidade Integrada de Moju. No inquérito, o suspeito chegou a ser ouvido em depoimento e negou o crime.
Morador no município de Acará, Felix Tavares contou que estava morando na casa do pai, há oito dias, para tentar arrumar um trabalho em Moju, onde o pai é dono de um comércio. Ontem de manhã, o acusado ligou para a companheira, que mora em Acará, e confessou ter cometido o crime. Ainda, por telefone, ele confessou o crime para a mãe. Esta, ao tomar conhecimento do fato, telefonou ao pai do acusado informando-o da confissão do filho. Assim, o pai passou a interrogar o rapaz que, diante de um irmão, confessou ter assassinado a vítima.

Durante a tarde, a equipe de policiais civis esteve na casa do pai do suspeito, onde ele informou aos policiais a confissão do filho. Ouvido em depoimento, o rapaz confirmou ter atacado a vítima quando ela caminhava sozinha por um caminho em direção da casa em que morava, após se despedir do filho. Ele disse que ouviu a voz dizer que era para matar alguém. Logo em seguida, ele pegou o pedaço de madeira e atingiu a vítima na cabeça. Em seguida, arrastou o corpo até o matagal, onde a enterrou. Ele negou ter cometido violência sexual contra a vítima.
Segundo o delegado, as condições em que o corpo foi encontrado não são compatíveis com estupro. “Não há nada que comprove o crime sexual. Foi solicitada perícia para averiguar isso, mas não há qualquer evidência de crime sexual”, detalha o delegado. O pedaço de madeira foi encontrado e encaminhado para perícia para passar por exame de comparação com as digitais do acusado. Após a confissão, o delegado José Alexandre requereu ao juiz de Moju a prisão preventiva, que foi de imediato decretada. Com a prisão, a Polícia Civil tem prazo de até 10 dias para concluir o inquérito e remeter à Justiça.

Fonte: ASCOM/PC
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