Polícia monta força-tarefa para investigar fraude no auxílio emergencial

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Caso confirmado, fraudadores podem responder por estelionato qualificado

A Polícia Federal criou força-tarefa para investigar casos suspeitos de fraude no auxílio emergencial de R$ 600. Inicialmente, a força-tarefa investiga servidores públicos e políticos de 44 municípios do interior de São Paulo. Mas, em breve, a operação deve se ampliar para mais estados.

Para a investigação, a ideia é fazer o cruzamento de dados do auxílio emergencial de R$ 600 com informações públicas. As prefeituras dos locais investigados devem apresentar relatórios com informações de seus servidores públicos, como CPF.

Os relatórios devem conter informações de servidores tanto ativos quanto aposentados, além de quem ocupa cargos de confiança, agentes políticos, funcionários temporários e cônjuges e filhos maiores de idade que são dependentes.

No caso de confirmação dos indícios de fraude, se os valores não forem devolvidos, essas pessoas terão que prestar esclarecimentos. Esses suspeitos podem responder por crime de estelionato qualificado.

No fim do mês passado, o Estadão publicou matéria sobre uma série de fraudes que ocorreram no auxílio emergencial de R$ 600. Essas fraudes significam prejuízo de mais de R$ 60 milhões. Falhas de segurança no aplicativo Caixa Tem, por exemplo, permitem que criminosos acessem as contas e utilizem o dinheiro. Esse valor seria capaz de pagar o auxílio emergencial de R$ 600 para mais 100 mil cidadãos.

De acordo com a Controladoria-Geral da União, há mais de 160 mil possíveis fraudes no programa. Entre quem fraudou há, por exemplo, proprietários de veículos de mais de R$ 60 mil, donos de embarcações e brasileiros que fizeram doações de mais de R$ 10 mil nas últimas eleições.

Por Natália Marinho Em 20/07/2020 às 15:14

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