Preso golpista que gerou lucro de quase R$ 100 milhões para grupo criminoso

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(Foto:Reprodução) – Na noite de quinta-feira (20), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu o homem identificado como Josué Victor Almeida de Figueiredo Medeiros durante fiscalização a um ônibus com rota de Santarém a Belém, na BR-163, KM 995, em Santarém.

De acordo com os agentes da PRF, durante a abordagem ao ônibus e checagem na documentação dos passageiros, foi constatado que o jovem de 24 anos, que possuía um ticket com destino a capital paraense, tinha um mandado de prisão temporária em aberto pelo crime de estelionato. As informações são do RG 15 / O Impacto

Josué Victor Almeida de Figueiredo Medeiros é acusado de integrar uma organização criminosa que enganava pessoas que desejavam investir em Bitcoins, utilizando uma rede criptografada conhecida como “Blockchain”. O golpe teria gerado um lucro para o grupo de aproximadamente R$ 100 milhões e teria feito pelo menos 100 (cem) vítimas.

O mandado de prisão temporária em aberto de nº 0712676-16.2021.8.04.0001.01.0002-04 foi expedido no dia 11 de novembro de 2021 pela Central de Inquéritos de Manaus (AM), conforme o artigo 171 do Código Penal.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão dentro do coletivo e depois  encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Santarém para apresentação perante a autoridade policial a fim de serem realizados os procedimentos previstos no Código de Processo Penal.

OPERAÇÃO BLOCKCHAIN FAKE

Nas primeiras horas da manhã do dia 27 de novembro de 2021, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio das equipes da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), deflagrou a Operação Blockchain Fake para cumprir mandados de busca e apreensão e desarticular uma organização criminosa que atuava com esquemas financeiros envolvendo criptomoedas de Bitcoin. O prejuízo causado pelo grupo está avaliado em aproximadamente R$ 100 milhões. A ação ocorreu em zonas distintas da capital amazonense.

A operação contou com o apoio do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e delegacias especializadas em Homicídios e Sequestros (DEHS), Combate à Corrupção (Deccor) e Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), além do 16º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e das equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Copatri), da Divisão de Capturas e o Garras da Polícia Civil de São Paulo (PCESP), e da inteligência da Polinter da Polícia Civil do Mato

Grosso (PC-MT).

A operação também foi deflagrada nas capitais Brasília e São Paulo, ocasião em que dois veículos de luxo foram apreendidos, sendo uma Ferrari Spider e uma McLaren, avaliadas em R$ 5 milhões.

Durante coletiva de imprensa realizada na sede da DERFD, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Tarson Yuri Soares, destacou o trabalho realizado pelas equipes policiais, que cumpriram oito mandados de busca e apreensão em zonas distintas de Manaus, e apreenderam diversos objetos da organização criminosa.

“O trabalho da Polícia Civil é esse, de atuar no combate a esses criminosos e levar mais segurança e proteção para a nossa população amazonense”, enfatizou o delegado-geral adjunto.

O delegado Denis Pinho, titular da DERFD, que coordenou a ação, relatou que as investigações em torno do grupo criminoso iniciaram há cerca de cinco meses. No decorrer da investigação, os policiais descobriram que eles lavavam dinheiro com lojas de veículos importados e simulavam as compras dos carros de luxo.

“Percebemos que eles utilizavam essa manobra, mas nenhum desses automóveis eram colocados no nome deles. Foi uma investigação complexa, pois trata-se de uma matéria nova, em que eles se passavam por investidores de criptomoedas, inclusive utilizando uma rede segura com criptografia para transitar os dados. Os criminosos pegavam o dinheiro das vítimas com a promessa de que o valor cresceria cerca de 10% ao mês, porém as deixavam no prejuízo”, detalhou o delegado.

Na época, foram apreendidos em Manaus cinco veículos de luxo, avaliados em R$ 6 milhões. Também foram apreendidos notebooks, pendrives, computadores, documentos diversos, caderneta de anotações e dinheiro em dólar e euro. O titular da DERFD destacou que as investigações em torno do caso devem continuar. (Com informações da PCAM)

 

Jornal Folha do Progresso em 28/01/2022/16:33:11

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