Priante é eleito relator da MP 756 que altera limites da Floresta Nacional do Jamanxim

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(Foto Divulgação) – O deputado José Priante foi eleito relator da Comissão Mista do Congresso Nacional, que analisará a Medida Provisória (         MP) 756 que trata da alteração dos limites da Floresta Nacional do Jamanxim, em Novo Progresso, na região sudoeste do Pará.  
Essa MP foi editada no final de 2016 e depende de aprovação da Comissão para que tenha força de lei e vigore em definitivo. Mas há um grande embate entre os órgãos de proteção ambiental e a população local, que reivindica que as áreas sejam remanejadas de uma forma diferente da proposta pela MP.

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Como relator o deputado Priante trabalhará para que haja um consenso entre o Governo Federal, os órgãos de proteção ambiental e a população afetada na região. “ Vamos fazer um amplo debate, as pessoas que vivem, trabalham e tem propriedades no local precisam ser ouvidas”, destacou o parlamentar.
Com a edição da Medida já foram retirados mais de 300 mil hectares da Floresta do Jamanxim, que passou a ser Área de Proteção Ambiental (APA). Outros 230 mil hectares foram retirados de uma área de expansão produtiva da região, conhecida como “área branca”. Essa mudança inviabilizou a atividade dos produtores rurais da região, deixando muitas famílias com restrições à produção.
A alteração que tem causado mais desentendimentos é a ampliação do Parque Nacional do Rio Novo, pois nesse caso parte da Floresta, que por lei pode ser utilizada para o manejo, passa a ser toda Parque, restringindo assim o acesso da população à APA dos Tapajós, onde tem uma reserva garimpeira, que é a base da economia local.
Segundo o vice-prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, caso essa Medida não seja alterada os prejuízos para a região serão incontáveis. “ Corremos o risco de deixar 10 mil trabalhadores desempregados, perderemos investidores e consequentemente veremos o aumento da violência e a evasão escolar”, afirmou Gelson.
De acordo com a secretária da associação dos produtores rurais Vale Do Garça, de Novo Progresso, Edivâna Morona, essa luta para remanejamento das áreas é uma luta antiga, que começou a ganhar destaque em 2006 e com a edição da MP tomou proporção bem maior. “ A nossa batalha é para que o município de Novo Progresso não se torne inviabilizado, hoje temos apenas 4% de área produtiva”, disse a secretária.

Por Cristiane Campos /Assessora de Imprensa/Deputado Jose Priante- PMDB/PA

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