Queda de monomotor pode ser atribuída a falha mecânica.

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Foto: Everaldo Nascimento/O Liberal-O avião monomotor, modelo Cessna 182 Skylane e prefixo PT-DJH, que decolou do aeroclube do Pará e caiu no bairro da Terra Firme, em Belém, matando quatro pessoas, pode ter tido falha mecânica. As informações são do jornal O Liberal desta segunda-feira (4). O comandante da aeronave Ronaldo Canavarro, o instrutor Douglas Dourado e os alunos Reginaldo Alves Pinheiro e Lara Pinheiro, pai e filha, que estavam na aeronave, faleceram na hora.
A aeronave caiu por volta de 13h30 a cerca de 150 metros da avenida Perimetral, no Guamá, logo após decolar do Aeroclube do Pará. Horas antes do acidente, um aluno realizou um salto com sucesso a 400 pés de distância do solo. Logo depois, o piloto perdeu o controle da aeronave, quando pretendia subir a 9 mil pés para fazer o lançamento dos demais paraquedistas. A suspeita é de que Canavarro teria se jogado do avião em um ato de desespero, já que junto a ele não havia nenhum paraquedas e o corpo foi encontrado a cerca de 250 metros dos destroços.

Segundo os primeiros policiais que chegaram ao local do acidente, o avião não apresentava sinais de incêndio nem explosão, tampouco vazamento de combustível. Com a força do impacto, o motor da aeronave ficou enterrado e partes da fuselagem ficaram espalhadas pela mata.

Uma falha mecânica é a explicação dada pelo secretário adjunto de Gestão Operacional da Segup, Coronel Hilton Benigno, para explicar as causas do acidente. “Aparentemente foi pane mecânica, a aeronave estava realizando saltos esportivos. O pai de uma das vítimas é tenente-coronel da reserva e especialista em salto. Ele estava em solo controlando os saltos e ele acredita que tenha sido falha mecânica, mas afirmou que não foi pane seca. Aqui no local tem três vítimas, duas delas são pai e filha. Inclusive, pela posição dos corpos, ele tentou atracar o paraquedas nela”, afirmou o secretário.

Pilotos e mecânicos que conheciam as vítimas estiveram no local do acidente e também acreditam em pane mecânica. Com vinte anos de experiência, o mecânico de aeronaves João Rodrigues, de 40 anos, diz que é difícil entender o que aconteceu. “O avião perdeu as duas asas e sem asa o avião não fica no ar. Deve ter acontecido algum problema e o avião foi perdendo altitude. Com a força do vento na queda, as asas devem ter sido arrancadas”, falou o mecânico tentando entender as causas do acidente.

As quatro vítimas do acidente aéreo foram veladas ontem (3) e os enterros serão realizados hoje (4).
Por: Redação ORM News com informações de O Liberal
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