Secretaria de Saúde emite alerta de raiva humana para 13 Centros de Saúde no Pará

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Após sete mortes confirmadas e 14 casos suspeitos de raiva humana, a Sespa (Secretaria de Saúde Pública do Pará) emitiu na última terça-feira (15) um Alerta Epidemiológico, que foi divulgado e enviado aos 13 Centros Regionais de Saúde. O objetivo é alertar para uma possível epidemia de raiva no Estado.

Segundo o alerta, “é preciso identificar precocemente a existência de agressões por morcegos hematófagos (nome dado a animais ou parasitas que se alimentam de sangue) em humanos ou em animais no peridomicílio (área externa da moradia) para a adoção das medidas de controle, como controle de quirópteros (morcegos), profilaxia da raiva humana e bloqueio animal”.

A Sespa ainda recomenda que a pessoa, vítima de mordedura ou arranhadura de animais, sejam eles de estimação (cães ou gatos) ou silvestres (macacos, quatis, morcegos, entre outros), procure, imediatamente, o serviço de saúde mais próximo de sua casa para receber orientações e iniciar a profilaxia da raiva humana com vacina e/ou soro antirrábicos conforme o caso.

A doença

A raiva é uma antropozoonose transmitida ao homem pela saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordida. O vírus atinge o sistema nervoso periférico e migra para o Sistema Nervoso Central (SNC), levando a um quadro clínico característico de encefalomielite aguda, decorrente da sua replicação viral nos neurônios.

A última vez que havia sido registrado uma morte por raiva no do Pará foi em 2005, quando 15 casos foram registrados no município de Augusto Corrêa e três em Viseu, ambos no nordeste paraense.

A Adepará também está em campo com ações de controle e prevenção da doença junto aos produtores rurais da região atingida em um raio de 12 quilômetros a partir do foco da doença.

O Programa Estadual de Controle da Raiva de Herbívoros (PECRH) atua no controle da ocorrência da doença em animais de interesse produtivo, tendo como objetivo reduzir a prevalência da doença na população de herbívoros domésticos. A gerente do Programa, Arlinéia Rodrigues, recomenda que os produtores que tenham animais que sofreram mordidas de morcegos, devem fazer o comunicado à Adepará.

Fonte: Agência Pará
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