Trabalhadores são resgatados em condições análogas à escravidão

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O empregador acusado não tive a prisão efetuada por conta a legislação eleitoral
(Foto:  Ascom/PRF) – Seis trabalhadores foram resgatados na madrugada desta quarta-feira (03), em Tailândia, pela força tarefa composta pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público do trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Exército Brasileiro (EB). Os resgatados, todos oriundos do Nordeste, trabalhavam em condições análogas à escravidão, vendendo panelas pelas ruas da região sem nenhuma garantia trabalhista, sem condições adequadas de trabalho, sem banheiro ou alojamento (dormiam em redes armadas sob árvores) e com dívidas com o empregador geradas desde o início da viagem de sua origem para o estado do Pará.

Os trabalhadores relataram que só recebia alimentação aquele que batia as metas de venda e o transporte da fazenda para a cidade era feito no compartimento de carga de um caminhão baú. Todos possuíam dívidas de até R$ 2.000 com o empregador.

No último domingo um dos trabalhadores conseguiu ir até um telefone público, ligar para a PRF e pedir ajuda. A PRF informou que a partir de então levantou informações que possibilitariam a localização dos trabalhadores e uma operação policial de resgate foi desencadeada. Após o resgaste, nesta madrugada, os trabalhadores resgatados foram alojados em um hotel da cidade e a partir de quinta-feira (04) receberão apoio logístico para retornarem às suas cidades de origem.

O empregador acusado, cujo nome não foi divulgado, responderá na justiça pelos crimes previstos no Art. 149 do Código Penal Brasileiro, e deverá pagar todos os direitos trabalhistas, bem como assinar a CTPS de todos os trabalhadores. A prisão não foi efetuada por conta da legislação eleitoral.

 
Por: Redação Integrada ORM 3 de Outubro de 2018 às 12:31

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