Adepará alerta produtores para reta final da 1ª etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa

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Produtores podem vacinar seus rebanhos até o dia 09 de junho de 2023 contra a febre aftosa — Foto: Agência Pará / Divulgação

Produtores têm até 9 junho para imunizar bovinos e bubalinos de todas as idades.

Faltando duas semanas para o encerramento do prazo da Etapa Maio 2023 da vacinação contra a Febre Aftosa em 127 municípios do estado, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) está reforçando orientações aos produtores sobre a importância de se vacinar bovinos e bubalinos de todas as idades.

Os produtores têm poucos dias para fazer a aquisição e aplicação da vacina. Já o prazo para declarar à Adepará que vacinaram o rebanho segue até o dia 23 de junho. A confirmação pode ser feita em qualquer unidade ou escritório da Agência nos municípios paraenses.

Somente nos municípios da região oeste do Pará, a estimativa da Adepará é de sejam vacinadas mais de 5 milhões de cabeças entre bovinos e bubalinos. A região tem mais de 30 mil propriedades cadastradas segundo o gerente do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, George Santos.

A vacinação realizada em maio pela Agência de Defesa é a maior das etapas que ocorrem no estado por abranger quase a totalidade dos municípios paraenses, com exceção das regiões que possuem etapas específicas como a Ilha do Marajó e os municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do estado.

Este ano, o Pará ainda realizará as cinco etapas da campanha, mas a partir de 2024, o estado poderá suspender a vacinação da Febre Aftosa em todo o território paraense, acompanhando outros estados da federação que já não têm mais a obrigatoriedade de imunizar o rebanho, alcançando o status de zona livre da febre aftosa sem vacinação.

Área Livre de Aftosa com Vacinação

O Pará é área livre de Febre Aftosa com vacinação e no ano passado alcançou 98,98% de cobertura vacinal, acima dos 90% estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), como explica a gerente de Defesa Animal da Adepará, a fiscal agropecuária Graziela Oliveira.

“O nosso objetivo é manter o status de zona livre de febre aftosa, mantendo a cobertura vacinal e continuar trabalhando os próximos passos, nas ações para retirada da vacina. O empenho dos produtores é fundamental na vacinação dentro dos prazos determinados e na notificação imediata de qualquer suspeita ao Serviço Veterinário Oficial”, informou a médica veterinária.

Retirada da vacina

No final de abril, a Adepará apresentou um plano para a retirada da vacinação na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) com o objetivo de obter o status de zona livre da doença sem vacinação. A Agência encaminhou o pedido ao Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) solicitando a retirada da vacina a partir de 2024.

De acordo com a Agência, o Pará é 100% livre de Febre Aftosa com vacinação desde 2018. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) orienta que a vacinação não se torna mais necessária, e para que o estado obtenha o novo status sanitário de zona livre da doença sem vacinação, é necessário seguir aproximadamente 40 ações técnicas específicas que são determinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no plano Estratégico Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.

No Brasil, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A expectativa é que ainda este ano, o Pará seja incluído nesse status.

A Adepará já realizou 65% das ações previstas no plano e está aumentando a qualidade do trabalho de vigilância epidemiológica com treinamentos constantes das equipes técnicas. Também vem realizando capacitação de produtores rurais, médicos veterinários da iniciativa privada, proprietários e funcionários de fazendas, bem como responsáveis técnicos e estabelecimentos que comercializam produtos de uso veterinário com a finalidade de garantir a sanidade dos animais de produção no território paraense.

O estado possui o segundo maior rebanho bovino do país, com 26.754.388 animais, e a retirada da vacina proporcionará economicidade ao produtor rural e a possibilidade de acesso aos melhores mercados.

“É muito importante que o produtor mantenha o compromisso que sempre teve: vacinar seus rebanhos bovinos e bubalinos e declarar a vacinação nas nossas unidades. Estamos a poucos passos de suspender a vacinação e manter ainda o rebanho imunizado é primordial para alcançarmos o próximo degrau desse tão esperado momento”, alertou o gerente do Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, George Santos.

Fonte: G1 Santarém/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/05/2023/11:10:13

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