Após boato, mais de 200 pessoas cavam área em busca de ouro no MT
Moradores encontram fósseis durante obras em rodovia em MT
Após boato, mais de 200 pessoas cavam área em busca de ouro em MT e encontram sítio arqueológico
Trabalhadores acreditavam ter descoberto ouro na região e, o boato, se espalhou. Moradores encontraram, na verdade, objetos de antiguidades e o Iphan foi acionado.
Um boato levou mais de 200 pessoas a invadirem e cavarem a área de uma obra em Colniza, no interior do Mato Grosso, em busca de ouro. Após metros de escavação, moradores encontraram, na verdade, itens de civilizações antigas no local, que é um sítio arqueológico. A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) confirma que não há ouro no local.
O boato começou no domingo (28), quando trabalhadores faziam uma obra de asfaltamento na região e encontraram algo que acreditaram ser ouro. A cidade tem 39 mil habitantes e, rapidamente, a informação se espalhou e os moradores passaram a se aglomerar na área para escavar por horas, formando uma cratera. (Veja o vídeo acima)

Ao contrário do esperado, os moradores acharam, na verdade, louças antigas. Isso porque, segundo a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística, o local é um sítio arqueológico. O local tem resquícios de civilização antiga, sem qualquer indício de que haja ouro. Os itens achados, inclusive, são de barro.
A reportagem do g1 acionou a prefeitura para saber se vai ser feita fiscalização na área, mas o prefeito informou que não vai acionar as forças de segurança para conter as escavações.
A área possui cerca de 500 metros e, após as escavações, foi isolada pela fiscalização ambiental. A pasta alerta que a escavação no local é proibida.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) informou por meio de nota que já está atuando, junto ao Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), para a remoção das pessoas, que estão irregularmente no local.
Segundo a Sesp, o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já foi acionado e a obra terá continuidade após liberação. Os materiais encontrados vão ser recolhidos pelo Instituto.
Uma lei federal proíbe, em todo o território nacional, “o aproveitamento econômico, a destruição ou mutilação, para qualquer fim, das jazidas arqueológicas ou pré-históricas”. Conforme a lei, os materiais devem ser preservados para estudos.
“Qualquer ato que importe na destruição ou mutilação dos monumentos será considerado crime contra o Patrimônio Nacional e, como tal, punível de acordo com o disposto nas leis penais”, diz o artigo 5°.
A multa para esse tipo de crime varia de R$ 10 a 50 mil.
Fonte: G1MT/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/05/2023/05:59:40
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