Bovespa opera em queda; ações da Petrobras despencam mais de 10% após redução no preço do diesel

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Na véspera, Ibovespa fechou em queda de 2,26%, acumulando recuo de 6% no mês.
O principal índice de ações da bolsa brasileira opera em queda nesta quinta-feira (24), pressionado pelo recuo das ações da Petrobras, com os investidores reagindo mal à decisão da petroleira de reduzir em 10% o preço do diesel por 15 dias, em meio aos protestos de caminhoneiros no país.

Por volta das 11h08, o Ibovespa caía 1,34%, a 79.784 pontos. Veja mais cotações.

Por volta do mesmo horário, as ações preferenciais da Petrobras despencavam 11,39% (R$ 20,61), enquanto que as ordinárias caíam 11,01% (R$ 24,22). Mais cedo, os papéis chegaram a recuar mais de 13%.

Na outra ponta, Braskem subia 7,14% e Vale subia 1,52%, o que atenuava a queda do índice.

Na véspera, a Bolsa fechou em queda de 2,26%, a 80.867 pontos, acumulando perda de 6% no mês.

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Riscos de interferência política na Petrobras
Os ADRs, recibos de papéis da empresa que são negociados na Bolsa de Valores de Nova York, chegaram a cair 11,32% na véspera, para US$ 13,40, no chamado “after market” (período que sucede o horário regular do pregão), segundo o Valor Online, com os investidores temendo uma volta da ingerência política na empresa e um risco à gestão autônoma que vigora desde o início da presidência de Pedro Parente.

A Petrobras decidiu na quarta-feira reduzir 10% o preço do diesel nas refinarias em meio aos protestos dos caminhoneiros pelo país. “É uma medida de caráter excepcional. Não representa uma mudança de política de preço da empresa”, afirmou o presidente da estatal, Pedro Parente. A medida vale apenas para o diesel.

Segundo a estatal, a medida deve resultar em perda de R$ 350 milhões em receita para a companhia.

Analistas cortaram a recomendação dos papéis da companhia, citando preocupação com aumento dos riscos de interferência política na estatal. Entre as casas que rebaixaram a avaliação dos papéis estão Credit Suisse, Morgan Stanley e Itaú BBA, segundo a agência Reuters. “As regras do jogo mudaram” destacou o analista André Hachem, do Itaú BBA, que cortou a recomendação para ‘market perform’.

Fonte: G1
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