Brasil é recordista de raios no mundo; veja a posição do Pará no ranking

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Entre janeiro e fevereiro, segundo o Inpe, foram 17 milhões de descargas elétricas (Foto:Igor Mota / Arquivo O Liberal)

País registra alta de 29% de raios neste ano e lidera em mortes decorrentes do fenômeno

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) constatou, após levantamento, que houve um aumento de 29% na incidência de raios nos dois primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. O Brasil é líder mundial de registros de raios e de mortes decorrentes do fenômeno. (As informações são da Agência Estado).

Entre janeiro e fevereiro, segundo o Inpe, foram 17 milhões de descargas elétricas, ante 13,2 milhões no 1º bimestre do ano anterior. Especialistas apontam as mudanças climáticas como um dos fatores que favorecem o aumento de descargas elétricas e eventos extremos – como as chuvas que arrasaram áreas da Bahia, Minas e a Região Serrana do Rio.

Mortes

As descargas em maior número, além de acidentes, podem aumentar interrupções de fornecimento de energia elétrica e de incêndios. Apesar do maior número de raios, na comparação, o número de mortes por esse fenômeno no País diminuiu de 26 no primeiro bimestre de 2021 para 18 nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

Os cinco Estados com mais raios foram Amazonas (2.608.255), Mato Grosso (2.030.670), Pará (1.823.955), Minas (1.539.276) e Tocantins (1.004.022).

O coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe, Osmar Pinto Junior, afirma que o fenômeno La Niña influencia a frequência das tempestades no Brasil, mas não pode ser apontado como causa da alta neste ano, pois também aconteceu em 2021. “Quando a gente olha a estatística de forma isolada, fica difícil estabelecer a causa. No entanto, quando analisamos o contexto dos eventos relacionados ao clima, fica mais evidente que tem relação com as mudanças climáticas”, avalia.
Por que há muitos raios no Pará?

“As enchentes no sul da Bahia, por exemplo, foram as maiores dos últimos 40 ou 50 anos e totalmente atípicas, pois não costumam acontecer naquela região. Também tivemos períodos de ventos intensos na região Centro-Oeste, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, igualmente atípicos. Foram de tal força que causaram a queda de 30 torres de retransmissão de energia”, afirmou.

O especialista em raios afirma que a quantidade por Estado segue a extensão territorial – os maiores são os que registram mais raios, como é o caso do Pará, com exceção do Rio Grande do Sul, que tem a influência das tempestades que se formam no norte da Argentina e registra uma proporção maior de raios.

Jornal Folha do Progresso em 08/03/2022/17:40:17

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