Jovem e duas crianças morrem no Piauí após comerem arroz envenenado; entenda
Nove pessoas foram internadas após comerem baião de dois, prato tradicional preparado com arroz e feijão, envenenado no Reveillon. (Reprodução/Redes Sociais)
No total, nove pessoas de uma mesma família foram intoxicadas após comerem um baião de dois, que é um arroz preparado com feijão, envenenado no Réveillon.
Nove pessoas de uma mesma família ficaram gravemente intoxicadas após ingerirem um baião de dois (arroz preparado com feijão) envenenado no dia 1º de janeiro. O caso aconteceu no município de Parnaíba, no Norte do Piauí. Três membros da família faleceram, incluindo duas crianças de um ano e oito meses e de três anos, além de um jovem de 18 anos.
A comida havia sido feita no dia anterior e, de acordo com laudo pericial do Instituto de Medicina Legal (IML), foi a responsável pelas mortes. O envenenamento foi causado por uma substância tóxica semelhante ao “chumbinho”, identificada como terbufós, um veneno organofosforado geralmente usado como inseticida e nematicida.
O veneno foi encontrado em grande quantidade no arroz, espalhado em grânulos visíveis, conforme relatado pelo médico Antônio Nunes, diretor do IML. Não foi encontrada substância tóxica no peixe doado à família na noite do Réveillon, descartando as suspeitas iniciais sobre o peixe. Com isso, o casal responsável pela doação não é mais considerado suspeito.
O que aconteceu?
O envenenamento teve início quando a família consumiu o almoço do dia 1º de janeiro, após reaproveitar o baião de dois preparado na noite anterior. Em pouco tempo, os primeiros sintomas começaram a aparecer: tremores, crises convulsivas, falta de ar e cólicas. A intoxicação foi rápida e fatal para três pessoas, incluindo o bebê, a criança e o jovem.A pequena Lauane da Silva, de três anos, não resistiu e faleceu na madrugada de segunda-feira (6) no Hospital de Urgência de Teresina, onde estava internada desde o dia 1º. Sua mãe, Francisca Maria da Silva, de 32 anos, segue internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba, enquanto sua filha de quatro anos permanece internada no hospital de Teresina.
Outras quatro pessoas da família também receberam atendimento médico e já foram liberadas, mas continuam em observação. A Polícia Civil do Piauí investiga o caso como homicídio, dada a gravidade da situação e a evidência de envenenamento intencional.
Casos de envenenamento
Este caso é mais um entre diversos envenenamentos ocorridos recentemente no Brasil. Em outro incidente que repercutiu, ocorrido em dezembro de 2024, em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul, a Polícia Civil confirmou que a causa da morte de três pessoas foi envenenamento por arsênio após consumirem um bolo preparado por uma mulher.
A nora foi presa temporariamente no último domingo (5) sob suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada.
Outro caso ocorreu em outubro de 2024, quando duas crianças, Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7 anos, e Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, morreram após ingerirem açaí envenenado. Inicialmente, pensou-se que o envenenamento teria sido causado por bombons, mas a perícia do IML revelou que a substância tóxica estava presente no açaí.
O responsável, Rafael da Rocha Furtado, se entregou à polícia e foi apontado como o autor do crime, que resultou na morte das duas crianças.
Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/01/2025/14:30:18
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