Cabeleireiro que fez acusação contra policiais em grupo no Whatsapp vai responder por calúnia

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Mensagens foram postadas em grupo no Whatsapp — Foto: Polícia Civil de Monte Alegre/Divulgação

Márcio Meireles tentou negociar fiança para liberar familiares que haviam sido presos. Após postar e ir prestar esclarecimentos na delegacia, cabeleireiro fez retratação no aplicativo de mensagens.
O cabeleireiro Márcio Meireles deverá responder pelo crime de calúnia pelas acusações que fez contra um policial civil e um militar em um grupo de Whatsapp. As acusações contra os policiais ocorreram após a tentativa de negociar fiança para liberação de familiares do cabeleireiro, que haviam sido presos no fim de semana.

As prisões da irmã, do irmão, cunhada e dois sobrinhos de Meireles ocorreram durante uma confusão na madrugada de sábado (1). O carro da família também tinha sido apreendido e enviado para Departamento Municipal de Trânsito (Demutran).

Ao G1, o cabeleireiro disse que foi à delegacia quatro vezes tentar pagar fiança e liberar os familiares, mas não conseguiu. Indignado com a situação, Márcio Meireles publicou mensagens no grupo de Whatsapp.

Nas mensagens, ele conta que tinha visto o carro da família perto de uma praça, porém era para o veículo estar apreendido, e depois tentou negociar com os policiais, mas eles pediram mais dinheiro.

Ao tomar conhecimento das acusações, pela manhã o delegado foi até a casa de Márcio e o conduziu à delegacia para prestar esclarecimentos. “Ele disse que estava em um momento de raiva e postou as mensagens. Mesmo assim ele vai responder pelo crime de calúnia”, disse Almir Alves. Os policiais também foram ouvidos pelo delegado.

Retratação

Cabeleireiro fez retratação no grupo de Whatsapp

 Cabeleireiro fez retratação no grupo de Whatsapp — Foto: Polícia Civil de Monte Alegre/Divulgação

Cabeleireiro fez retratação no grupo de Whatsapp — Foto: Polícia Civil de Monte Alegre/Divulgação

No mesmo dia, Márcio Meireles postou novas mensagens no grupo onde se retratava sobre o ocorrido. Ao G1, o cabeleireiro disse que se arrependeu e que havia mandado as mensagens em um momento de raiva, visto que os familiares tinham sido presos.

“Eram meus familiares ali. Eu pedi perdão a eles e também publiquei a retratação, eu me arrependi. Foi um momento de raiva, de angustia”, disse Marcio.
Por Geovane Brito, G1 Santarém — Pará

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