Caso Amélia Vitória: estudante que sumiu foi estuprada em matagal e em casa abandonada antes de ser assassinada, diz polícia

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Janildo da Silva Magalhães (lado esquerdo) é suspeito de matar e estuprar a estudante Amélia Vitória (lado direito), de 14 anos, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Janildo da Silva Magalhães foi identificado como o autor do crime. Ele foi preso pela morte da estudante depois que a perícia encontrou material genético dele no corpo da vítima.

A estudante Amélia Vitória, de 14 anos, que foi raptada e morta, após sair de casa para buscar a irmã na escola, em Aparecida de Goiânia, foi estuprada em dois locais diferentes pelo homem identificado pela polícia como autor do crime, Janildo da Silva Magalhães. Primeiro, em uma região de mata atrás de um imóvel e, depois, em um imóvel abandonado, conforme informou a polícia.

Segundo os investigadores, Janildo tinha o costume de sair com uma bicicleta e cometer furtos e roubos na região onde Amélia Vitória desapareceu. O g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

    “Muito possivelmente ele saiu naquela data para praticar roubo e furto. Ao avistar a vítima passar, quando ia buscar sua irmã na escola, em um local bastante ermo, que é próximo a uma mata, e ele, contumaz nos delitos de ordem sexual, raptou a vítima e a levou para trás de um imóvel, que fica perto de uma mata, onde teria a violentado a primeira vez”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho.

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Após esse primeiro ato de violência sexual, Janildo colocou a vítima no cano da bicicleta e fez um percurso de aproximadamente 6km com ela, até chegar em um local que ele usava como esconderijo para usar drogas e colocar objetos roubados. Um vídeo que mostra o suspeito andando com a menina na bicicleta (veja abaixo).

    “Durante a trajetória, ele chegou, inclusive, em uma subida, a obrigar a vítima a descer da bicicleta e empurrar a bicicleta para ele. A vítima, você via que estava completamente paralisada pelo medo”, contou Rodovalho.

Segundo o delegado Eduardo, no imóvel abandonado, Janildo teria continuado estuprando Amélia durante toda a noite, até decidir matar a estudante por meio de asfixia.

“É um imóvel abandonado, insalubre, que ele usava como esconderijo, onde continuou com a prática de crimes sexuais. Até pela vasta presença de elementos e vestígios, nesse sentido, inclusive com a presença de sangue no colchão”, relatou o delegado.

Durante a perícia foram encontrados diversos vestígios de abuso sexual, como peças íntimas, sangue e fios de cabelo da menina. Suspeita-se também que a asfixia contra ela tenha sido praticada com um golpe mata-leão ou com o auxílio de um lençol.

Família de suspeito ajudou a prendê-lo

Segundo a polícia, Janildo tem 38 anos, é aposentado por invalidez e possui uma série de antecedentes por crimes sexuais, furtos, roubos, tráfico de drogas e até homicídio. Ele morava com a mãe e a irmã, que ao notarem seu comportamento estranho e histórico violento, ajudaram a polícia a prendê-lo.

Em depoimento, as familiares disseram que desconfiaram dos horários em que Janildo ficou fora de casa durante o final de semana em que a Amélia desapareceu e, principalmente, do comportamento estranho que ele apresentava sempre que elas comentavam sobre o desaparecimento da menina em casa.

“Ele saiu de casa já com um comportamento estranho. A mãe dele diz que ele falou ‘Eu vou sair, não me espere. Não sei se vou voltar amanhã e nem se vou estar vivo’. No dia seguinte retornou já com outro comportamento, dizendo que ia pintar a bicicleta e depois sempre ficando alterado com reportagens da menina na televisão”, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho.

A irmã de Janildo também relatou que, quando ele chegou em casa na manhã seguinte ao desaparecimento de Amélia, rasgou a camiseta que estava usando e a deixou em um canto da casa. A familiar recolheu os pedaços da roupa e guardou. A polícia acredita que o intuito dele era queimar ou descartar os restos da camiseta, para evitar uma possível identificação.

A polícia também acredita que a comoção da família de Janildo com o sumiço de Amélia influenciou o suspeito a voltar à cena do crime para abandonar o corpo na rua para que pudesse ser encontrado. Perícia indica que ele envolveu o corpo no lençol e o arrastou até a rua.

    “A irmã dele disse que dizia: ‘Além de fazer maldade, não dá à família nem a chance de se despedir’. Eu acredito que essas palavras fizeram com que ele voltasse a colocar o corpo na rua”, diz o delegado.

Confirmação da autoria

Na tarde de sábado (2), dois dias após o desaparecimento de Amélia, moradores denunciaram à polícia que um corpo havia sido abandonado em uma rua, no bairro Parque Hayala.

Durante os exames no corpo, a perícia confirmou que a adolescente foi vítima de estupro. Com o material genético encontrado, a polícia chegou até Janildo, que tinha DNA cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos por já responder na Justiça por um crime de estupro em 2017, praticado em Rio Verde.

Participação de pedreiro descartada

Quando o corpo de Amélia foi encontrado no sábado (2), a polícia começou a procurar por um suposto carro que teria abandonado o corpo na rua. O carro de um pedreiro foi encontrado e apreendido para perícia depois que cães farejadores sentiram o cheiro da adolescente no porta-malas, segundo informou o chefe do Estado Maior Estratégico da Polícia Militar, coronel Durvalino Câmara.

Os delegados que atuaram na investigação explicaram que o carro do pedreiro passou por perícia e que uma mancha de sangue foi encontrada no porta-malas do veículo. Porém, ao comparar o material genético, a perícia constatou que o sangue não era da menina Amélia. Por conta disso, a participação do pedreiro foi descartada.

Como a prisão preventiva do pedreiro foi solicitada em função da suspeita de sua participação na morte de Amélia, a polícia entendeu que ele não precisa mais ficar preso e já solicitou ao Poder Judiciário que ele seja solto.

Apesar disso, por conta do sangue encontrado no porta-malas dele, um novo inquérito policial será aberto para investigá-lo.

Fonte:  G1/ e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/12/2023/06:38:31

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