Casos de doença de Chagas têm redução de quase 50% no Pará; na região oeste situação está controlada

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Barbeiro (Rhodnius prolixus), inseto transmissor da doença de Chagas — Foto: AXS

Contaminação da doença é feita pela ingestão de alimentos contaminados pelas fezes do inseto conhecido como “barbeiro”.

Quase 50% dos casos da doença de Chagas diminuíram no Pará. Na região Oeste, a situação está sob controle com um total de 14 casos confirmados, mesma quantidade registrada em 2018. Em todo o estado foram registrados 96 casos da doença este ano, no mesmo período de 2018 foram 179 casos. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde do Pará (Sespa).

A contaminação da doença de Chagas é feita pela ingestão de alimentos contaminados pelas fezes de um inseto conhecido como “barbeiro”. O inseto costuma se esconder em palmeiras, como é o caso do açaizeiro. Então é importante saber da procedência dessas frutas que precisam de um tratamento especial.

“É necessário fazer o choque térmico, chamado de branqueamento no qual o fruto é mergulhado em uma água a 80 graus por 10 segundos, depois retirado e colocado numa água gelada. Assim, são eliminadas as fezes do inseto e até o próprio mosquito. Então isso facilita a higienização desse fruto” destacou o coordenador da Divisão de Vigilância Sanitária de Santarém, Walter Matos.

A Sespa desenvolve cursos e formações em todos os municípios do Oeste do Pará com o objetivo de melhorar a procedência em estabelecimentos que fazem a comercialização do açaí. “A gente capacita a atenção básica dos municípios no sentido de identificar as situações de vulnerabilidade para que as vigilâncias identifiquem essas situações em pontos que manipulam alimentos, especialmente açaí e bacaba”, explicou o técnico de zoonoses, Walter Costa.

A vigilância Sanitária de Santarém realiza o monitoramento de estabelecimentos que revendem açaí. “A gente tem um cadastro dos locais que beneficiam o açaí em Santarém, e nós fazemos o monitoramento inclusive com coleta para análise da água. Então eles só recebem a licença sanitária se realizarem o branqueamento do açaí”, esclareceu.

Por G1 Santarém — Pará

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