CCZ registra 60 casos de calazar em cães e 1 em humano nos primeiros meses de 2019, em Santarém

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Indicação é que animais infectados com a doença sejam sacrificados — Foto: Reprodução/TV Mirante-Uma criança do Residencial Salvação é o primeiro caso da doença em humanos, em 2019.
De janeiro a março de 2019 o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já registrou 60 casos de calazar em cães em Santarém, oeste do Pará. Uma criança do Residencial Salvação também entrou nas estatísticas por contrair a doença.

Em entrevista à TV Tapajós, o diretor da Divisa, João Alberto Coelho disse que uma das principais medidas para prevenção da doença é com cuidados básicos de saneamento e higiene, já que o vetor da doença está também na área urbana.

“O calazar é um dos agravos endêmicos na região e municípios do baixo amazonas, em função do vetor ter se urbanizado. Primitivamente era silvestre, agora veio para cidade e infectou o cão, que é o principal reservatório urbano. Forma um tripé, pois o mosquito infecta o cão e pode infectar o homem”, contou.

É importante limpar os quintais, evitar lixo, água parada e principalmente testar os cães a título de triagem, pelo menos uma vez ao ano. A doença em cães não tem cura, mas tem tratamento para prolongar a vida do animal. Porém, recomenda-se que o animal seja sacrificado. “A indicação é que os cães positivos sejam eutanasiados, conforme a portaria 1000 do Conselho Federal, que prevê que o animal seja eutanasiado de forma respeitosa”, contou.

Ainda de acordo com o CCZ, os testes são realizados de forma gratuita. Caso o proprietário não tenha condições de levar o cão até o Centro, é possível solicitar que uma equipe vá até à residência para realização dos testes.

Dados de 2018

Em 2018, 10 casos da doença em humanos foram registrados em Santarém e em regiões de rios no baixo amazonas. Foram realizados 1990 exames, sendo que 479 foram entregues para eutanásia e em 51 houve recusa de entrega pelos proprietários do animal.

A doença

O calazar é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui. Ao picar, ele introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania Chagasi. Nas cidades, o número da doença aumenta por causa do grande número de cachorros infectados. A doença calazar não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

Por: G1 Santarém — PA

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