Como está o homem submetido ao maior transplante de face já feito

image_pdfimage_print

O transplante de rosto realizado no americano Patrick Hardison é considerado o mais complexo já realizado, pois, além da face, incluiu o couro cabeludo e as pálpebras. (Drew Angerer/AFP)
Há um ano, o salva-vidas Patrick Hardison, de 42 anos, foi submetido ao mais complexo transplante de rosto já realizado. Em entrevista, o americano disse que pela primeira vez em 15 anos se sente como “um cara normal”. Hardison precisou fazer a cirurgia depois que um prédio em chamas desabou sobre ele em 2001, enquanto tentava apagar um incêndio como bombeiro voluntário.
O procedimento foi realizada no Centro Médico NYU Langone, em Nova York, nos Estados Unidos, teve 26 horas de duração e contou com uma equipe de mais de 100 médicos, enfermeiros e assistentes técnicos. Antes do transplante, Hardison bombeiro já havia feito 71 cirurgias reconstrutivas.
Além da questão da aparência, ele contou que agora pode comer, ver, ouvir e respirar normalmente. “Todos os dias eu tinha que buscar motivação para enfrentar o mundo. Eu estou feliz.”, disse.
Divorciado e com cinco filhos, ele contou que alguns dos melhores momentos de sua vida familiar ocorreram após a cirurgia. Alison, filha de 21 anos de Patrick, disse que chorou quando o viu pela primeira vez após a operação. “Eu entrei no quarto e fiquei sem palavras. Meu pai me deu um abraço e nossos rostos se tocaram. Suas bochechas estavam quentes, e isso era algo que não sentia há 14 anos. Ele foi muito infeliz. Agora, está feliz consigo e feliz com a vida.”, conta a jovem, que estava presente na coletiva, junto com outros três irmãos.
O bombeiro não tem cicatrizes no rosto e, mesmo que sua nova feição se pareça com a anterior, algumas características são bem diferentes. Seu olhos, por exemplo, são menores e seu rosto é mais redondo, mas a cor do cabelo é a mesma.
Eduardo Rodriguez, presidente do departamento de cirurgia plástica do Centro Médico NYU Langone, contou que o bombeiro não teve problemas de rejeição ao transplante e credita isso aos medicamentos e à força dele e dos filhos. “Ele é um indivíduo notável”, disse.
Desde 2005, foram realizados cerca de 40 transplantes de rosto pelo mundo, mas a de Hardison foi a primeira a incluir o couro cabeludo e as pálpebras. De acordo com a NYU, o valor estimado para o transplante é de 1 milhão de dólares, mas, no caos de Hardison,  o hospital cobriu os custos.

Por Da redação

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro)   E-mail:folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: