CPI conclui que três grupos de milícias agem no Pará

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Em relatório, CPI da Assembleia Legislativa citou e pediu os indiciamentos de policiais zyban cost in australia generic zyban buy amoxil online, wie lange dauert eine amoxicillin allergie, amoxicillin uses for skin. buy baclofen online order online at usa pharmacy! zoloft 50mg price . free delivery, buy zoloft online. , baclofen pump costs , how much do baclofen cost . oral disintegrating can you take with diclofenac baclofen bladder irritation pump 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias apresentou ontem na Assembleia Legislativa o resultado de 44 dias de investigação. O relatório de 226 páginas, não apenas reafirma a existência de milícias no Estado e as responsabilizam pela chacina ocorrida nos dias 4 e 5 de novembro de 2014, como também traça um perfil do modo como estes grupos agiam e faz uma série de recomendações aos órgãos públicos. Dentre estas, o pedido de indiciamento de oito pessoas, policiais militares e civis, que foram identificados na investigação como participantes destas milícias.

Foram citados nominalmente no relatório da CPI como participantes de milícias: o policial militar Otacílio José Gonçalves Queiroz, conhecido como “Cilinho” ou “Cilinho doido”; Josias Siqueira da Conceição, ex-cabo do Exército brasileiro; Valmir ou Valdemir Oliveira, cabo Oliveira, conhecido como “Canana”; Marcelo da Sucata; Zé da Moto; o cabo PM Romero Guedes Lima, cabo Lima, conhecido como “Montanha”; um homem conhecido como Gaspar ou “Gasparzinho”; e o policial militar conhecido como Cabo Filho.

“A morte do cabo Figueiredo está elucidada. Ela é fruto de suas ações milicianas, e não de suas ações legítimas como membro que era da Polícia Militar, como se quis fazer parecer. Da mesma forma elucidada está a chacina que se seguiu, mas embora se saibam as suas motivações, talvez nunca saibamos os nomes dos algozes, daqueles que apertaram o gatilho, mas sabemos o nome dos criminosos que mantinham a milícia em conjunto com o cabo Figueiredo”, afirmou o relator da CPI, o deputado Carlos Bordalo, ao ler a conclusão do relatório.

Ele ressaltou na sessão que estes nomes revelados pela CPI são amplamente conhecidos dos moradores dos bairros do Jurunas, Cremação, Condor, Guamá, Terra Firme e Marco; bem como da Polícia Civil, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Militar. E ainda segundo o relatório, no Pará coexistem pelo menos três milícias que, por vezes, agem em colaboração umas com as outras, e que vendem serviços para “clientes” de toda a região metropolitana.

No documento, os deputados também pedem o indiciamento do sargento Rossicley Silva por incitar a violência. Após a morte do cabo Figueiredo, conhecido como Pety, ele teria convocado colegas de farda pelas redes sociais para uma “revanche”. Pelo mesmo motivo também foi solicitado o indiciamento do administrador do perfil da Rotam/PA, página não oficial, na mesma rede social, por apologia ao crime. O que, segundo a CPI, teria desencadeado “uma reação sem precedentes na capital, com pânico generalizado e a sequência das mortes”.

VENDA

De acordo com a CPI, o esquema funcionava a partir do agenciamento de “bicos” de segurança privada clandestina armada para agentes de segurança pública de folga ou para soldados da milícia mediante comissão. Também foi identificada a venda de “segurança” a traficantes, ante os próprios milicianos e a polícia; a apropriação de drogas apreendidas de traficantes e usuários de entorpecentes e a reinserção delas no mercado através de traficantes da influência do grupo; o extermínio de pessoas contratadas por empresários e agiotas; o roubo de sucatas e cargas; e fraudes em licitações públicas.

“A transcrição de uma das ligações telefônicas dá conta dos preços praticados. Uma vida custava entre R$ 200 e R$ 15 mil”, afirmou Bordalo.

A CPI ouviu mais de 70 pessoas e concluiu que o esquema das milícias está articulado em diversas esferas, inclusive com infiltração política em órgãos públicos, na “espetacularização da ação policial” e consequente reforço nas comunidades de teses como a que “bandido bom é bandido morto”.

Durante a leitura do relatório, foram feitas nove recomendações gerais, dentre estas, a implementação de uma política de ocupação de territórios dominados por organizações criminosas e milícias, além de melhorias para a carreira dos policiais militares. Também foi feita uma série de recomendações mais especificas para o Executivo, para o Comando Geral da Polícia, ao Legislativo e o Judiciário para melhorar o combate ao crime organizado, bem como medidas para melhorar a efetividade de programas como o Provita (Programa de Proteção de Testemunhas), PPCAM (Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte) e PPDDH (Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos).

A entrega do relatório da CPI também foi marcada pelo protesto de grupos como o da Juventude do MST, que fizeram intervenções no plenário com palavras de ordem e pediram investigação também para as mortes ocorridas no campo. Após a sessão, eles seguiram para frente do prédio da Assembleia Legislativa.

Fonte: ORMNews.

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