Criança de dois anos cola os olhos com Super Bonder

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Chegou a ser cogitada uma cirurgia para remover parte da cola e o procedimento poderia prejudicar a visão do bebê. | (Foto:Reprodução/Arquivo pessoal)

Médicos optaram por tratamento menos invasivo com uso de pomada e compressas. A criança não corre risco de perder a visão

Chegou a ser cogitada uma cirurgia para remover parte da cola e o procedimento poderia prejudicar a visão do bebê.

Durante o período da pandemia, um dado preocupante foi verificado pelos órgãos de saúde do Brasil: o aumento dos acidentes domésticos envolvendo crianças.

Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados pela Revista Crescer, entre março e outubro de 2021, foram realizados cerca de 18 mil atendimentos em crianças pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vítimas de acidentes domésticos.

Segundo dados do Criança Segura Brasil, esse tipo de acidente é a principal causa de óbito entre crianças de 1 a 14 anos. Quedas, sufocamentos, queimaduras, afogamentos e intoxicações são os mais comuns.

Na última quinta-feira (16/6), a família de uma criança de dois anos em Ceilândia, no Distrito Federal, viveu um drama após o menino colar o olho, e outras partes do corpo, com cola instantânea, conhecida como Super Bonder. A criança foi socorrida e avaliada pela equipe médica do Hospital de Base, na ocasião chegou a ser cogitada uma cirurgia para remover parte da cola e o procedimento poderia prejudicar a visão do bebê.

Mas agora após seis dias, a família pode respira aliviada depois de uma nova avaliação médica que optou em realizar um tratamento menos invasivo sem a necessidade de cirurgia.

De acordo com o superintendente do hospital, Nicolay Kircov, não será necessário uma cirurgia para desgrudar as pálpebras da criança.

“A paciente não possui lesão ocular e não corre risco de perder a visão em razão do incidente. O tratamento foi feito da melhor forma possível, o que é possível ser demonstrado com o excelente resultado”, garantiu Nicolay.

Durante a avaliação da paciente, a equipe de oftalmologia do Hospital de Base decidiu pelo tratamento com uso de pomada e compressa com água morna.

Nesta segunda-feira (20/6), o menino foi internado para o corte de alguns cílios que ainda permaneciam colados na pele.

Chefe da oftalmologia do hospital, Viviane Pereira explica que por se tratar de uma criança, a primeira opção de tratamento é clínica, por isso a tentativa inicial de remoção com compressas mornas. “De forma complementar, foi necessária abordagem, sob sedação, para descolar e cortar alguns cílios. O procedimento ocorreu sem intercorrências”, diz. (Com informações correiobraziliense).

Jornal Folha do Progresso em 22/06/2022/

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