Estudante paraense festeja a nota mil em redação do Enem

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Foto: Ary Souza/O Liberal-Júlia avalia que a pontuação máxima renova o sonho de cursar medicina

Dedicação aos estudos, tranquilidade na hora da prova e leitura sobre assuntos da atualidade e temas recorrentes foram alguns dos segredos da estudante Júlia Guimarães Cunha, 18 anos, que alcançou a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. A jovem fez o Enem pelo segundo ano consecutivo, dessa vez para uma vaga em Arquitetura, da Universidade Federal do Pará (UFPA), e ficou tão satisfeita com o próprio desempenho na redação, onde conquistou os almejados mil pontos, que tentará novamente, por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu), ingressar no curso para o qual já havia se inscrito em 2014, mas acabou deixando de lado: medicina.

Em 2014, quando cursava o terceiro ano do Ensino Médio, ela recorda que fez entre 840 e 860 pontos na redação, insuficientes para aprovação na área que desejava. Entrou para um cursinho no ano passado, manteve as aulas de redação uma vez por semana e mudou o curso de escolha. Apesar de gostar de ler e escrever, ela disse que ficou surpresa. “Como não fui tão bem ano passado, fiquei com medo, até porque a gente não sabe quem vai corrigir a prova”, revela.

Para ela, o tema da redação do Enem 2015, “Violência contra a mulher”, contribuiu muito para o bom desempenho, assunto que ela já havia abordado e trabalhado em sala de aula, inclusive no curso de redação, sobre o qual tem bastante interesse. “Gostei demais. Fiquei muito feliz quando vi a prova. É um tema muito importante para ser discutido. Não se trata apenas da agressão física, mas a agressão verbal e todo o tipo de abuso que a mulher sofre. Ajuda muito a dar visibilidade a esse assunto”, afirmou.

Júlia prefere não revelar quanto tirou nas outras áreas, mas garante que o resultado foi bom. “Foi o que me fez pensar bastante em medicina”, revela. Filha de um professor de matemática, ela afirma que o pai a ajudou bastante no ensino fundamental, para ter a base que precisava no ensino médio. “Até que tirei nota boa (nessa disciplina)”, declarou.

O pai de Júlia, Romildo Cunha, tem 53 anos. A mãe, Socorro Cunha, é funcionária pública e também tem 53 anos. A jovem tem um irmão mais velho, Felipe Guimarães, 20 anos, formado em Ciência da Computação.

Ela fazia balé, mas teve que parar quando entrou no convênio, por causa da rotina de estudos. Além disso, abriu mão de muitos passeios. “Eu saía de vez em quando, mais para ver a família. Não via os meus amigos com tanta frequência, era mais quando tinha aniversário”, revela.

As aulas diárias no cursinho duravam de 7h30 às 14 horas. Em casa, ela ainda estudava cerca de quatro horas durante a tarde, menos às segundas-feiras, quando ia para o curso de redação. Júlia conta que não é de ler muitos livros, mas adora pesquisar na internet sobre vários temas e um dos assuntos que mais a interesse é justamente “violência contra a mulher”. Para aqueles que farão Enem neste ano, ela tem algumas dicas. “Ler muito. Ter uma base do que está acontecendo no cenário nacional e fazer a prova com muita calma, porque ano passado eu estava muito nervosa e isso também me prejudicou”.

SANTARÉM

O jovem músico Márcio Sousa Lima, 19 anos, que mora em Santarém, oeste do Pará, por pouco não alcançou a nota máxima na redação do Enem 2015. De 1000, ele atingiu 980, mas a pequena diferença não o desanima, pelo contrário, não esperava que chegasse a essa pontuação e a expectativa é grande para conseguir cursar medicina.

O resultado da prova foi divulgado na sexta-feira, 8, que ele viu em casa por volta das 18h. “Fiquei chocado, a gente nunca espera”, disse ele.

A redação do Enem 2015 abordou o tema “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Lima conta que imaginava que viesse algo em relação à mulher e que durante o cursinho pré-vestibular escreveu uma redação sobre a Lei do Feminicídio, e por isso não sentiu dificuldades em discorrer sobre o assunto no exame.

Desde março de 2015, Lima escrevia uma redação por semana no cursinho. Ele ressalta que sempre foi atento às normas da Língua Portuguesa e à estrutura da redação. “Acho que os pontos perdidos foram por causa de alguma vírgula”, avalia.

O jovem explica que segue um roteiro para escrever redação e o resultado foi positivo no Enem. No primeiro parágrafo do texto ele expõe as ideias a serem abordadas, como um resumo. A partir daí, ele se sente seguro para não fugir do tema. “Na redação coloquei que o Brasil havia evoluído muito criando as leis do Feminicídio e Maria da Penha. Na introdução, sintetizei o que falei no resto do texto. No segundo parágrafo comecei falando de uma ideia que coloquei na introdução e no terceiro fiz contraponto à ideia do segundo parágrafo. No último parágrafo fiz a proposta de intervenção. Coloquei duas, a educação como base de tudo, de fazer palestras nas escolas, e também palestras e campos de apoio dentro de associações de bairro, coisas próximas às mulheres para que possam denunciar”, lembra.

Por: O Liberal
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