Ex-companheiro é preso por suspeita de matar cabeleireira no bairro Uruará, em Santarém

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José Marcílio Silva foi preso em sua residência na Av. Gonçalves Dias e levado pela polícia para a Seccional — (Foto: Geovane Brito/G1)

Crime aconteceu no dia 2 de abril deste ano. Mulher foi morta por estrangulamento.

Foi preso na manhã desta sexta-feira (28), pela equipe da Delegacia Especializada de Homicídios, de Santarém, oeste do Pará, comandada pelo delegado Dmitri Teles, o suspeito de ter matado a cabeleireira Márcia Cristina de Matos, 40 anos. Trata-se do ex-companheiro da vítima, José Marcílio Costa da Silva. O crime aconteceu no dia 2 de abril de 2019.

cabeleleira mortaMarcia Cristina foi encontrada morta na casa que morava com a filha de 16 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Não é a primeira vez que Marcílio, que é militar reformado do Exército, figura como suspeito. Em fevereiro de 2011, a então esposa de Marcílio, Josiane de Sousa Silva, 37 anos, foi encontrada morta dentro de seu veículo na área externa do Parque da Cidade. Na época, ele chegou a ser apontado pela morte da mulher, mas o laudo do IML apontou que a causa da morte foi infarto.

No caso da cabeleireira Márcia, ela já não morava com Marcílio quando foi encontrada morta na casa que morava com a filha adolescente, no bairro Uruará. De acordo com a polícia, vizinhos ouviram barulhos na residência e chamaram um dos irmãos da vítima que chegou ao local por volta de 9h e a encontrou morta com um lençol envolto no pescoço.

Na semana em que aconteceu o crime, quatro pessoas foram ouvidas pelo delegado Dmitri Teles, inclusive Marcílio, e imagens de câmeras de segurança foram entregues à polícia. O delegado aguardava laudos de perícias realizadas no local.

Declaração de óbito emitida pelo Instituto Médico Legal (IML), apontou que a cabeleireira morreu vítima de espancamento e traumatismo craniano.

Prisão

José Marcílio foi preso em sua residência, na avenida Gonçalves Dias, em frente à escola estadual de mesmo nome. No local, a polícia fez buscas e encontrou duas armas, sendo uma de pressão.

Segundo o delegado Dmitri, Marcílio foi preso na condição de suspeito e as provas coletadas no caso serão confrontadas. “Ele vai ser ouvido na qualidade de suspeito. É uma prisão temporária, porque não havia elementos para sustentar uma prisão preventiva. Serão garantidos todos os seus direitos, em conformidade com a lei. Ele deve ser apresentado ao 8º BEC, onde ficará durante os 30 dias da prisão temporária. Caso haja outros elementos que indiquem a autoria do crime, nós pediremos a preventiva”, explicou Dmitri.

O delegado vai solicitar a coleta de material biológico de Marcílio, para que seja confrontado com material coletado no corpo de Márcia pelos peritos do CPC.

Na chegada à Seccional de Polícia Civil, Marcílio mostrou irritação com a presença da imprensa, não quis dar entrevistas, mas alegou inocência. “Vocês deviam se preocupar em prender bandidos, e não de inocentes”, disse.

Por Sílvia Vieira e Geovane Brito, G1 Santarém — PA

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