Fila do cateterismo tem 500 crianças no Pará

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Muitos pacientes do interior aguardam a cirurgia no Hospital Gaspar Viana

Cerca de 500 crianças estão na fila de espera para uma cirurgia de cateterismo no Hospital de Clínicas Gaspar Viana, em Belém. Muitas delas são de famílias do interior do estado, que são obrigadas a deixar a cidade onde moram para aguardar a operação.

O procedimento cirúrgico consiste em um tubo plástico inserido em veia ou artéria para analisar a pressão e o fluxo sanguíneo ou para corrigir problemas no coração. Segundo o hospital, referência no estado, o procedimento é invasivo e requer um leito na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O hospital, no entanto, conta com somente oito leitos, que estão ocupados. Sem leitos na UTI, pelo menos vinte acompanhantes ficam com as crianças no setor de internação, aguardando atendimento.

O Ministério Público do Estado do Pará recebe denúncias da demora no atendimento desde 2014 e acompanha o andamento das cirurgias em cardiopediatria por meio de um inquérito civil aberto em 2015. A ação foi aberta para apurar o serviço e cobrar providências do Governo do Estado.

A promotora de Justiça Ioná Nunes disse que a demanda reprimida já teve redução, no entanto o número de pessoas que precisam do serviço ainda está bem distante do número de cirurgias.

“Como ainda há uma demanda em aberto, nós decidimos continuar acompanhando para saber se realmente houve avanços”, assinala. A promotora informou que o inquérito deve ser concluído até o final de 2017.

O Hospital de Clínicas Gaspar Viana informou, em nota, que possui seis cirurgiões cardíacos, dos quais cinco são cardiopediatras e que possui uma equipe qualificada para o atendimento de crianças portadoras de cardiopatia grave. A nota também informa que aumentou a realização de procedimentos pediátricos para o tratamento de cardiopatia congênitas em comparação ao ano de 2016. O hospital informou ainda que a Secretaria de Estado de Saúde Pública junto a diversos hospitais estaduais, municipais e filantrópicos participam de um projeto com objetivo de planejar a ampliação da rede hospitalar do estado, incluindo o serviço de cardiologia pediátrica.

Fonte: ORMNews.
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