Golpista paraense contraria peritos e diz que artefato próximo a aeroporto não tinha poder explosivo

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Explosivo encontrado com apoiador de Bolsonaro condenado por tentativa de atentado em Brasília — Foto: TV Senado/Reprodução

George Washington de Oliveira Sousa foi condenado por armar uma bomba na entrada do Aeroporto de Brasília. Mais cedo, policiais disseram que risco letal com explosão chegaria a 300 metros.

George Washington de Oliveira Sousa, condenado por armar uma bomba na entrada do Aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro do ano passado, afirmou nesta quinta-feira (22) em depoimento à CPI dos Atos Golpistas que o artefato não tinha poder explosivo.

A afirmação contraria a fala de peritos da Polícia Civil do DF que, mais cedo, também falaram à comissão e afirmaram que o risco letal de uma eventual explosão chegaria a 300 metros do caminhão onde foi colocado o explosivo. O veículo estava carregado de querosene de aviação.

“Esse artefato que vocês falam, que a imprensa fala que era dinamite, até os próprios peritos falaram na perícia deles que era nitrato de amônia, com outra mistura. Não tinha poder de explosão”, afirmou Sousa.

George Washington de Oliveira Sousa veio do Pará para Brasília participar de manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi preso ainda em 24 de dezembro, dia da tentativa de explosão. De acordo com a polícia, depois de montar o artefato, ele entregou o objeto para uma outra pessoa que ficou responsável por levar o dispositivo até a região do Aeroporto JK.

Segundo Valdir Pires Dantas Filho, da Polícia Civil do Distrito Federal, um estudo elaborado pela corporação chegou à conclusão de que, caso o artefato gerasse superaquecimento dos reservatórios, causaria uma explosão com alcance de centenas de metros.

“Esse seria o cenário mais crítico e, apesar de ser o mais improvável, seria o que teria as consequências mais danosas. Nesse caso teria algumas dezenas de metros o efeito primário da explosão, que seria as chamas, o calor e a onda de choque. A gente estimou também de 200 a 300 metros o raio de distância que poderiam cair fragmentos que, atingindo a pessoa, poderia ter um risco letal”, afirmou.

Apesar de ter confessado que tinha intenção de explodir o artefato no aeroporto de Brasília, Sousa disse aos parlamentares da CPI que “seria uma loucura, uma insanidade” colocar uma bomba em um caminhão tanque.

“Seria uma loucura, uma insanidade da minha cabeça, colocar algo que explodisse um caminhão tanque. Eu acabaria com toda a minha vida”, declarou. “Eu não seria louco, de colocar um artefato explosivo em cima de um caminhão. Jamais na minha vida.”

 

Fonte: g1 e TV Globo — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/06/2023/10:47:30

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