Jovem é torturado e desovado em via pública

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O cadáver foi jogado como lixo na sarjeta em via pública. Desarrumado e com as peças de roupa fora do lugar, ele trajava uma bermuda jeans, cueca e uma camiseta preta. Nenhum documento de identificação e nenhum vestígio dos assassinos foram encontrados no local em que ele foi desovado. O que foi encontrado foram evidências brutais de uma violenta morte por estrangulamento e de torturas no corpo da vítima.
A ocorrência foi na rua Cristo Redentor, que fica no conjunto que leva o mesmo nome da rua, no bairro Icuí-Guajará, em Ananindeua, por volta de meia-noite de ontem (10).
Na frente do local do crime há um terreno gramado bastante escuro e com várias árvores. Nos fundos desta área fica a rua Santa Maria, que teria sido o local de onde uma testemunha teria visto um veículo de cor preto, modelo Classic, se aproximando e dobrando para a Cristo Redentor, para o despejo do cadáver.
Policiais militares da 4ª Companhia (Cia) do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram acionados e depararam com a escassez de informações das poucas testemunhas e moradores daquela área. “Ninguém o conhece e ninguém viu o momento em que o corpo foi desovado. Os criminosos o jogaram aqui na beira da pista e fugiram”, disse o soldado da Polícia Militar (PM) Rafael Santos.
Após o levantamento de local de crime, a perita criminal Virgínia Paiva, do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves explicou que há fortes sinais de que o homem, que aparentava ter entre 20 a 25 anos, foi torturado antes de ser despejado em via pública. “Há marcas de asfixia no pescoço por pelo menos 2 tipos e materiais. Um pode ter sido um fio elétrico e a outra marca pode ter sido por um tecido. Na cabeça há uma lesão, que pode ter sido provocada na queda aqui na rua. Encontramos uma perfuração no pescoço, provavelmente feita por um punhal, tesoura ou estoque de ferro”.
Além disso, um detalhe chamou a atenção da perita. “Dentro da cueca, na região das nádegas esta bastante suja de lama e terra. Acredito que ele foi colocado sentado em algum lugar enquanto era torturado”, concluiu. O corpo foi removido como ignorado para o Instituto Médico Legal (IML). Os fatos iriam ser encaminhados para a Unidade Integrada Pro Paz (UIPP) do Icuí-Guajará, que deverá ficar responsável pela investigação.

(Fabrício Nunes/Diário do Pará)

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