Juri condena a quase 47 anos de prisão acusado de participar das mortes do empresário e esposa; ex-moradora de Novo Progresso

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Sessão de julgamento de Erick Renan pelos assassinatos de Iran Paraene e Josielen Prezza — Foto: Sandro Vaughan / Tv Tapajós

 Jozielen M. Prezza ex-moradora de Novo Progresso , foi brutalmente assassinada com o marido após serem tirados de casa e levados para um matagal de fazenda onde foram assassinados em Santarém.  “Josielen foi moradora de Novo Progresso onde teve sua infância e estudou,  havia se casado e mudado para cidade de Santarém – distante 700 km – no ano de 2019, o crime foi em fevereiro de 2020”.

Caso Iran Parente: condenado a quase 47 anos de prisão acusado de participar das mortes do empresário e esposa
Erick Renan, que cumpriu 2 anos e 5 meses de prisão por participação no duplo assassinato, retorna ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura.

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*Policia de Santarém prende suspeito de assassinar ex-moradora de Novo Progresso Jozy Prezza e marido

Em sessão do júri popular realizada nesta terça-feira (19), no Fórum de Justiça de Santarém, oeste do Pará, o réu Erick Renan Oliveira Carvalho foi condenado a 46 anos 11 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado, por participação nas mortes de Iran Parente e Josielen Prezza. Além do duplo homicídio, ele também foi julgado pelos crimes de associação criminosa armada, roubo majorado e fraude processual, ocorridos em janeiro e fevereiro de 2020.

O julgamento encerrou na madrugada desta quarta-feira (20). Erick, que cumpriu 2 anos e 5 meses de prisão por participação no duplo assassinato, retorna ao Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura.

A sentença foi lida pelo juiz Gabriel Veloso, que presidiu a sessão, na qual atuaram na acusação os promotores de justiça Diego Libardi Rodrigues e Samir Thadeu Dahás Jorge, e os advogados Yan Ayres Aragão e Serrão e Fábio Argento Camargo Filho, como assistentes de acusação, e na defesa, os defensores públicos Jane Telvia Amorim e Vinicius Toledo Augusto.

O outro réu pronunciado nesse caso, como mandante da morte do empresário Iran Parente e da esposa dele Josielen Prezza, Dionar Cunha Nunes Junior não foi julgado nesta terça devido a defesa dele ter recorrido da decisão de pronúncia do júri popular.

Também foram denunciados Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos pelos crimes de homicídio qualificado (duas vezes), associação criminosa armada, roubo majorado e fraude processual. Os três são considerados foragidos da justiça.

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(Foto:Reprodução Facebook)
Iran Parente e Josielen Prezza foram encontrados mortos no dia 28 de fevereiro de 2020 — Foto: Reprodução/Redes sociais (Foto:Reprodução Facebook)

Entenda o caso

Iran Parente e Josielen Prezza foram mortos no dia 27 de fevereiro de 2020, com diversos tiros, mas seus corpos só foram encontrados na manhã do dia 28 em uma propriedade rural na região da rodovia Santarém-Curuá-Una.
Iran Parente e Josielen Prezza foram encontrados mortos no dia 28 de fevereiro de 2020 — Foto: Reprodução/Redes sociais

Ainda no dia 28 de fevereiro, a polícia prendeu Erick Renan que havia sofrido um acidente após capotar com o carro das vítimas em uma plantação de soja.

Em depoimento, Erick confessou participação no crime e disse que tinha agido junto com Valdileno Fraga Dias, conhecido como “Preto”, e que eles haviam sido contratados por Alessandro Gomes da Silva, um capataz de fazenda conhecido como Mineirinho. Erick e Valdileno receberiam R$ 10 mil, cada um, para pegar uma pasta de documentos que estava com Iran Parente e se fosse houvesse reação, a ordem era para matar.

No curso das investigações a polícia chegou ao nome de Dionar Cunha Junior, que era amigo e homem de confiança de Iran. Ele foi indiciado pela polícia como mandante do duplo homicídio. O crime teria sido encomendado pelo valor de R$ 100 mil, em negociação direta com Alessandro Gomes da Silva, que era capataz no Haras Barbosa, onde tudo foi tramado. A motivação seria ganância.

Segundo o inquérito policial, Dionar devia uma grande quantia em dinheiro para Iran, que emprestava dinheiro a juros. “Reavendo promissórias, cheques e até escrituras de imóveis que estariam em posse de Iran, Dionar se livraria das dívidas”, concluiu a polícia.

Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos são considerados foragidos da Justiça.

Fonte e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 21/09/2023/07:20:00

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