Justiça solta 3 sem-terra presos em Castelo de Sonhos
Silvanira Teixeira está em um programa de proteção a defensores dos direitos humanos por denunciar madeireiros (Foto: Fernando Martinho/Repórter Brasil)
Três trabalhadores rurais , ligados ao MST (sem-terra ), foram soltos nesta quarta-feira (23), após passarem dois meses na cadeia, foram presos acusados de crimes ambientais na Flona Jamanxin em Castelo de Sonhos.
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SILVANIRA TEIXEIRA DE PAULA (líder dos sem-terra), FRANCISCO DAS NEVES FERREIRA (vulgo Goiano) e ANTONIO DOS SANTOS (Tonhão), tiveram a liberdade nesta quarta-feira (23), por determinação da Justiça federal da cidade de Itaituba.
Conforme relatou o Advogado Davi de Paula Leite, que defende Silvanira , à juíza Federal Sandra Maria Correia da Silva juíza de Itaituba-PA, acatou os argumentos da defesa e liberou sua cliente na tarde desta quarta-feira (23). Na decisão a meritíssima determinou algumas medidas cautelares, entre elas, que os três estão proibidos de irem até a Gleba Gorotire e de terem contato com os outros acampados.
Acusação
Conforme a investigação da policia a integrante do MST “SILVANIRA TEIXEIRA DE PAULA ” identificada como líder das invasões, foi acusada pelo Delegado de Policia Civil Dr. Francimar do distrito de Castelo de Sonhos, por venda de lotes dentro da área de reserva, pela importância de R$ 1.000,00 (um mil reais) até o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) cada lote, perfazendo atualmente a quantidade superior a 200 (duzentos) lotes.
As invasões iniciaram em área particular e depois passou a adentrar também na área de Reserva. Após realizar as vendas dos lotes, era autorizada por ela a derrubada de árvores (madeiras) no local, e cada carregamento (tora) retirado correspondia a quantia R$ 600,00 (seiscentos) reais; desse valor, um percentual era repassado a SILVANIRA, e o restante dividido entre os demais invasores. A investigação apontou que a líder Silvanira trabalhava em parceira com os outros dois representados.
Segundo a polícia, eles estavam desmatando uma área de preservação ambiental dentro da Floresta Nacional do Jamanxim e venda de madeira irregular com origem de reserva ambiental no distrito de Castelo de Sonhos.
Outra Razões
O Repórter Daniel Camargos, do Portal Repórter Brasil publicou nesta quarta-feira que os presos foram acusados por um delegado da Polícia Civil de terem participado do ‘Dia do Fogo’ – queimadas criminosas que triplicaram o número de focos de incêndio na região de Novo Progresso, no Pará, entre os dias 10 e 11 de agosto.
A prisão dos três sem-terra, ordenada pela delegacia de Castelo dos Sonhos (distrito de Altamira vizinho a Novo Progresso), ia na contramão da principal linha investigativa conduzida pela Polícia Federal e pela Polícia Civil, que aponta como principais suspeitos fazendeiros, madeireiros e empresários da região, conforme revelou nesta terça-feira (22) a Repórter Brasil.
Por:JORNAL FOLHA DO PROGRESSO
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