Local ‘É prisão perpétua’, reage defesa de Dirceu à pena imposta por Moro

image_pdfimage_print

Os sócios do empreiteiro José Antunes Sobrinho e Cristiano Kok foram absolvidos dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção porque, segundo o juiz Sérgio Moro, não tiveram participação na articulação do esquema já que os negócios da Petrobras eram conduzidos por Almada.
Ao ser interrogado pelo juiz Sérgio Moro, Moura negou as declarações feitas durante a delação. Como tem acordo de delação, ele vai ficar em prisão domiciliar até 21 de maio, com tornozeleira.

Segundo o site da revista Exame, somaram-se aí 10 anos de pena, pelo registro de cinco crimes de corrupção, continuidade delitiva e majoração de 1/2.

A primeira condenação de Dirceu na Lava Jato trata do pagamento de R$ 56,8 milhões em propinas pela empreiteira Engevix, integrante do cartel de empresas que em conluio com políticos fatiava obras na Petrobras. Dirceu foi detido depois da comprovação de que movimentou, por meio da sua empresa JD Consultoria, R$ 71,4 milhões desde 2007, cifra parcialmente não justificada. Na altura, a “operação Pixuleco”, da polícia federal brasileira, integrada na 17ª fase das investigações Lava Jato, levou à prisão preventiva do antigo ministro e de vários nomes da sua esfera de influência, incluindo o assessor, Roberto Marques, e Luiz Silva, irmão do antigo ministro. Porém, diante da ameaça de ter sua colaboração anulada pelo recuo, Moura deu uma nova versão, e voltou a incriminar Dirceu. É a primeira vez que isso acontece na Lava Jato.

Para Moro, a condenação não inibiu o ex-ministro de repetir os crimes. “Mataram um mito”, afirmou Podval ao G1.

– O julgamento foi influenciado pelo polarização política do país. Ainda ligado ao PT – e entre os dez condenados que esta quarta-feira receberam penas entre os oito e os 23 anos – está também o nome de João Vaccari Neto. Também pegaram cana o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o lobista Milton Pascowitch e seu irmão José Adolfo Pascowitch, o corretor Júlio Cesar dos Santos, laranja de Dirceu, e o empresário Fernando de Moura, antecessor de Milton na função de repasses de propina.

Por ter feito acordo de delação premiada, Barusco teve a condenação suspensa por Moro.

Pedro José Barusco Filho – ex-gerente da Petrobras – corrupção passiva – 18 anos e quatro meses de reclusão.

O ex-parlamentar está preso desde agosto do ano passado por envolvimento no Mensalão. “Agiu, portanto, com culpabilidade extremada”, escreveu Moro na sentença.

Por estes fatores, Moro determinou que a pena por corrupção passiva deveria inicialmente ser de cinco anos de prisão. Barroso afirmou a época que como o petista estava preso preventivamente em Curitiba seria irrelevante tomar uma decisão sobre a mudança prisional.
Por G1
Publicado por Folha do Progresso fone para contato Cel. TIM: 93-981151332 / (093) WhatsApp (93) 984046835 (Claro) Fixo: 9335281839 *e-mail para contato: folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br

%d blogueiros gostam disto: