Mais de 60 pessoas já foram resgatadas pelas equipes do Corpo de Bombeiros do Pará no RS

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(Foto: Reprodução)- Os detalhes da operação foram informados pelo major Aluiz Rodrigues, comandante do Grupo de Resposta a Desastres do CBMPA e chefe da equipe, em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal.

Mais de 60 pessoas já foram resgatadas pela comitiva do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) que foi enviada ao Rio Grande do Sul para levar ajuda civil-militar em razão das fortes chuvas registradas no estado. A informação foi detalhada pelo major Aluiz Rodrigues, comandante do Grupo de Resposta a Desastres do CBMPA e chefe da equipe, em entrevista exclusiva ao Grupo Liberal. Os cinco primeiros oficiais enviados, que saíram de Belém no dia 3 de março, chegaram na região no dia 6 de abril.

No primeiro momento, a equipe atuou em Porto Alegre e, depois, seguiu para outros locais mais críticos do Rio Grande do Sul. A equipe do CBMPA tem cursos em salvamento terrestre, busca e resgate em estruturas colapsadas, resgate em corredeiras, curso em atendimento pré-hospitalar, cursos em áreas fins e já possui experiência em ocorrências dessa natureza. E ainda, mais uma equipe com 9 militares especializados em mergulho em águas turvas devem chegar à capital gaúcha na próxima terça-feira (14).Já no primeiro dia de trabalho da equipe no Rio Grande do Sul, o major detalha que a prioridade foi o resgate de pessoas mais vulneráveis. “A guarnição de Busca e Salvamento do CBMPA chegou em Porto Alegre no dia 6 de abril. Fizemos logo as primeiras incursões na área central. Posteriormente, nos deslocamos para um município próximo, que foi Eldorado do Sul. Nesses cinco dias [de atuação], o balanço foi de 70 pessoas resgatadas e cerca de 5 animais, entre cachorros e pássaros”, pontua o oficial.

“O primeiro resgate já foi no primeiro dia, nos primeiros momentos, quando caímos de encontro para as missões de busca. Foi uma senhora idosa que se encontrava em um prédio e que necessitava ser retirada. A família veio até nós e solicitou esse apoio. Ao chegarmos no prédio, que se encontrava inundado no primeiro andar, tivemos que fazer a retirada dela e os pertences pessoais. Essa foi a primeira ocorrência que realizamos em Porto Alegre”, detalha o major Aluiz.

Além do resgate prioritário a crianças, idosos e pessoas enfermas, o major Aluiz conta que a equipe se deslocou de imediato para áreas isoladas do RS e detalha o atual estágio da atuação da guarnição: “Agora, as retiradas são normalmente de pessoas que imaginavam que o nível de água iria baixar, porém, não houve essa baixa das águas. E os suprimentos que essas pessoas consumiam, como comida e água, já se esgotaram. Por isso, são geradas ocorrência para o salvamento dessas pessoas”.

Desafio

Com mais de uma semana no local, o major Aluiz detalha as situações mais desafiadoras enfrentadas pela comitiva: “Foi a retirada de um animal de dentro de uma residência, a qual já se encontrava abandonada há vários dias. Tivemos que fazer a entrada forçada, pular o muro e acessar o animal. Uma saída com a água bastante elevada. Também houve um desafio, uma vez em que o animal se encontrava bastante agitado, mas foi possível fazer o salvamento dele”, relata o oficial do CBMPA.

Outro desafio, ainda segundo o major, foi chegar até o Rio Grande do Sul. Isso por conta das fortes chuvas. “Nos deslocamos de Belém em um voo comercial, fizemos conexão em São Paulo, porém não conseguimos uma viagem devido ao aeroporto de Porto Alegre estar fechado. Então, conseguimos uma carona com a Força Nacional, em uma viatura, por meio terrestre. O primeiro impacto ao chegar na cidade já foi nas estradas. Algumas já estavam bem deterioradas”, relembra ele, ao pontuar que a equipe do CBMPA é capacitada.

Reforço

O Governo do Estado anunciou na última quinta-feira (9) o envio de 6 mil litros de água, produzidos na Estação de Tratamento do Complexo Bolonha, da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), em Belém, além de nove militares, sendo sete especialistas em mergulho. Além da água, a equipe viajou com três viaturas, dois botes e equipamento de mergulho. O ponto de chegada da equipe é a capital gaúcha. Em seguida, os militares serão direcionados às áreas mais críticas pelas autoridades locais.

Também serão enviadas 30 toneladas de alimentos para auxiliar os moradores atingidos pelas enchentes. Os bombeiros ficarão alojados no quartel do comando geral do corpo de bombeiros em Porto Alegre até o final das operações. A atuação integrada do CBMPA é dialogada junto ao Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) e ao gabinete de crise no Rio Grande do Sul.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/05/2024/07:47:17

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