Ministério Público pede afastamento de governador do Pará por compras da China na pandemia

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Para investigadores, contrato firmado na gestão de Helder Barbalho causou prejuízo de R$ 3,5 milhões(Foto:Reprodução)
O Procurador-geral de Justiça do Pará, Gilberto Valente Martins, ajuízou uma ação de improbidade administrativa contra Helder Barbalho (MDB) em que pede o afastamento do governador do Pará.

A ação é um desdobramento da investigação sobre irregularidades na compra de 1,6 mil bombas de infusão adquiridas da China durante a pandemia.

Segundo o chefe do Ministério Público do Pará, houve direcionamento na compra e desvio de R$3,5 milhões.

Na ação, Martins também solicita a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Barbalho

Barbalho chegou a ser alvo da Operação Para Bellum, da Polícia Federal, por causa da compra dos insumos chineses por meio da empresa SKN do Brasil.

“O governador Helder Barbalho, portanto, precisa ser afastado de suas funções, justamente, por estar patente seu envolvimento, comissivo e omissivo, nas múltiplas ilegalidades presentes em seu governo”, diz trecho da ação.

Segundo o MP, caso continue no cargo, o governador terá “amplo acesso” a documentos e informações de interesse da Justiça podendo desvirtuá-los e ocultá-los.

O governador do Pará disse em nota que denunciou as irregularidades nos itens comprados e que o dinheiro pago foi ressarcido. Barbalho diz que a ação é um “factóide” criado pelo procurador-geral de Justiça, Gilberto Valente Martins.

“É de conhecimento público que esse procurador persegue o Estado, ao mesmo tempo em que protege pessoas de sua família na compra superfaturada de respiradores para a Prefeitura de Belém na gestão anterior”, diz a nota divulgada pelo governador.

Leia a nota completa de Helder Barbalho:

Como é de conhecimento público, antes de qualquer providência do Procurador Geral, o Estado denunciou o mau funcionamento do equipamento e conseguiu o ressarcimento de todo o dinheiro adiantado.

Essa é mais uma ação política, um factóide do atual Procurador Geral, Gilberto Valente, que deixará o cargo em uma semana e é investigado por peculato e improbidade administrativa. É de conhecimento público que esse procurador persegue o Estado, ao mesmo tempo em que protege pessoas de sua família na compra superfaturada de respiradores para a Prefeitura de Belém na gestão anterior.

Fonte:FOLHA UOL
31.mar.2021 às 18h52

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