Morre Nice Miranda, primeira defensora pública do país, aos 95 anos
Foto: Reprodução | Nascida em Cantagalo, no Rio de Janeiro, ela foi a primeira mulher a ingressar na carreira de defensora pública no país.
Maria Nice Leite de Miranda, uma figura pioneira na história da Defensoria Pública no Brasil, faleceu aos 95 anos, deixando um legado de dedicação e luta pelos direitos dos mais necessitados. A causa da sua morte não foi divulgada até o momento.
Nascida em Cantagalo, no Rio de Janeiro, ela foi a primeira mulher a ingressar na carreira de defensora pública no país, marcando um passo significativo na inclusão feminina em cargos jurídicos de destaque.
Em 1958, Maria Nice tomou posse no Ministério Público estadual, mas optou por integrar o grupo inicial de defensores públicos do estado, uma carreira recém-criada e subordinada à Procuradoria-Geral de Justiça.
Sua escolha refletiu um compromisso profundo com a justiça social e a defesa dos menos favorecidos, valores que guiaram sua trajetória profissional.
Como Maria Nice contribuiu para a Defensoria Pública?
A trajetória de Maria Nice na Defensoria Pública foi marcada por conquistas e pioneirismo. Em 1974, ela se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de corregedora da Assistência Judiciária do antigo Estado do Rio de Janeiro.
Sua atuação foi crucial durante um período de transição, que culminou na fusão do estado com a Guanabara em 1975, resultando na extinção do órgão que ela liderava.
Maria Nice não apenas abriu caminhos para outras mulheres na área jurídica, mas também contribuiu significativamente para o fortalecimento da Defensoria Pública como uma instituição essencial na promoção da justiça e equidade social.
Sua dedicação foi reconhecida em 2007, quando recebeu o Colar do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Qual o impacto do trabalho de Maria Nice na sociedade?
O impacto do trabalho de Maria Nice Leite de Miranda vai além de suas realizações profissionais. Ela é lembrada por sua incansável defesa dos direitos dos mais necessitados, uma missão que abraçou ao longo de toda a sua carreira.
Sua aposentadoria aos 70 anos na Defensoria Pública do Rio de Janeiro não marcou o fim de sua influência, mas sim o reconhecimento de uma vida dedicada ao serviço público.
O legado de Maria Nice é celebrado não apenas por suas conquistas, mas também pelo exemplo que deixou para futuras gerações de defensores públicos.
Sua história inspira aqueles que buscam justiça e igualdade, reforçando a importância de uma Defensoria Pública forte e atuante.
Como a comunidade reagiu à sua morte?
A notícia do falecimento de Maria Nice foi recebida com pesar pela comunidade de Cantagalo e por muitos que a admiravam.
A prefeitura da cidade expressou suas condolências, destacando a importância de seu trabalho e o impacto duradouro que teve na vida de muitos. O velório ocorreu no Fórum de Cantagalo, um local simbólico para uma mulher que dedicou sua vida à justiça.
O sepultamento de Maria Nice foi realizado em um cemitério local, onde amigos, familiares e admiradores puderam prestar suas últimas homenagens. Sua partida deixa uma lacuna na Defensoria Pública, mas seu legado continua a inspirar aqueles que seguem seus passos na luta por um mundo mais justo.
Fonte: / Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/04/2025/09:22:32
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