Motorista 35 anos que morreu em MT após voltar de viagem ao Pará tem 3° exame, resultado confirma que morreu de Covid-19

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Elton Rossi Camargo não fazia parte do grupo de risco e não tinha nenhuma outra doença.(foto:Reprodução)
O paciente não fazia parte do grupo de risco e não tinha nenhuma outra doença. Ele não tinha nenhum agravante do quadro de saúde.

Elton era motorista de caminhão e sofreu um acidente de trânsito no Pará. Por causa disso, ficou hospitalizado em Cuiabá no Mato Grosso. Quando recebeu alta, ele foi levado por representantes da empresa até Sinop, pegou um ônibus e desembarcou em Rondonópolis na última sexta-feira (22).

Em 3° exame, resultado aponta que motorista morreu de Covid-19

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis informou que recebeu nesta quarta-feira (27) o resultado do exame PCR feito pelo Laboratório Central (Lacen) no paciente de 35 anos que morreu no último domingo (24) no Hospital Materclin. Assim como o teste rápido para Covid-19 feito no domingo, o PCR também apresentou resultado positivo, o que confirma que o homem morreu por Covid-19.

Diferente do teste rápido para Covid-19, que é feito por meio de amostra de sangue para detectar a presença de anti corpus, o PCR identifica o DNA do vírus em amostras de material coletado no nariz e garganta do paciente (naso-orofaríngeo).

Família contesta morte de motorista; Secretaria rebate e cita janela imunológica

Familiares do motorista de 35 anos que morreu no domingo (24), contestam a causa do óbito e relatam o resultado de um exame que havia dado negativo para a Covid-19. No entanto, a Secretaria de Saúde de Rondonópolis (MT), município onde a vítima estava internada, esclareceu que o paciente pode testar negativo em um exame e dias depois positivo, em função da janela imunológica.

Por meio de nota, a Pasta informou que cabe ao órgão municipal receber as notificações de casos de Covid-19 feitas por hospitais e laboratórios, bem como óbitos e informar os dados à população. Após a morte do homem, foi feito um teste rápido para Covid-19, que apresentou resultado positivo.

O teste foi feito em função do óbito ter sido ocasionado por suspeita da doença. Conforme a nota, um paciente pode testar negativo em um exame e dias depois positivo em função da janela imunológica. Nos primeiros dias dos sintomas o corpo pode ainda não ter apresentado resposta imunológica ao vírus e assim o teste apresentar um resultado negativo.

A Secretaria de Saúde também reforça que tanto casos de óbitos suspeitos de Covid-19 – que ainda estão em investigação – como casos de mortes confirmadas por exames, é necessário que o protocolo para sepultamento seja seguido pelas funerárias, o que envolve a proibição de realização de velório e a manutenção do caixão lacrado como medida para evitar a proliferação do vírus e contaminações.

O protocolo de sepultado foi determinado de Governo do Estado por meio da Portaria 168/2020 e deve ser seguido em todo o território de Mato Grosso. A secretária municipal de Saúde, Izalba de Albuquerque, ressalta ainda que nenhum município recebe qualquer quantia em dinheiro por casos de mortes confirmadas de Covid-19. Informações como estas são inverídicas.

No Portal Anvisa, há um documento esclarecendo que o teste rápido não detecta especificamente coronavírus (Sars-CoV-2), mas sim os anticorpos produzidos pelo organismo depois de a infecção ter ocorrido.

Entenda o caso

Elton Rossi Camargo, motorista de 35 anos morreu domingo (24), vítima do coronavírus em Rondonópolis (MT). O paciente estava internado desde sexta-feira (22), no Hospital Materclin e conforme a Secretaria de Saúde do Município, não possuía nenhum tipo de comorbidades.

Conforme a Secretaria, Elton era motorista de caminhão e sofreu um acidente de trânsito no Pará. Por causa disso, ficou hospitalizado. Quando recebeu alta, ele foi levado por representantes da empresa até  a  cidade de Sinop (MT), pegou um ônibus e desembarcou em Rondonópolis na última sexta-feira (22), e começou a apresentar sintomas de febre, tosse, falta de ar, desconforto respiratório, mal-estar e perda do olfato e paladar de acordo com a notificação de síndrome respiratória aguda grave.

Por: Jornal Folha do Progresso com Assessoria.
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