MP pede interdição de delegacia sem condições de abrigar presos no PA

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Mulher foi encontrada sentada no chão, alegamada em grade.
Problemas da delegacia são conhecidos desde 2007.

Uma ação civil do Ministério Público do Estado pede a interdição da carceragem da delegacia de Colares, no Marajó. Os promotores alegam que a situação precária da delegacia viola os direitos humanos, com espaço inadequado, alagamentos e goteiras no teto.

Uma vistoria foi realizada no dia 8 de fevereiro, e durante a inspeção foram encontrados três presos no local, incluindo uma mulher que havia sido detida por trafico. Ela estava algemada a uma grade, sentada no chão da delegacia e, de acordo com o MP, os policiais informaram que esta era a única forma de manter a mulher longe dos outros presos.

Segundo o órgão, os problemas da delegacia não são novos. Desde 2007 um laudo do CPC Renato Chaves apontava problemas no imóvel. Em 2009 havia uma previsão de reforma orçada em R$ 150 mil, mas as obras não foram realizadas.

Em 2011 o Ministério Público entrou na justiça exigindo que o Estado mantivesse os presos em local salubre e que o prédio fosse reformado. A justiça julgou procedente o pedido de um espaço mais adequado aos presos mas julgou improcedente o pedido de reforma do prédio argumentando “entender indevida intromissão no mérito administrativo e afronta a divisão de poderes, tudo com base no princípio da reserva do possível, e o pedido dele decorrente de fixação de multa diária para o caso de descumprimento da determinação judicial”, diz o texto.

De acordo com a Polícia Civil do Pará, a Delegacia de Colares está instalada em um prédio antigo no município e que, por causa disso, está em precárias condições. Mas garante que o prédio passará por uma reforma completa em suas dependências ainda em 2017. Durante o período da reforma, o atendimento na Delegacia será remanejado provisoriamente para outro imóvel no município, até a conclusão das obras.

Fonte: G1 PA.
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