O que está ocorrendo nas rodovias do Para é fruto da incompetência do DNIT” do estado
Foto: Rodovia BR 163 no trecho onde o DNIT/PA autorizou a empresa “Fratello Engenharia” a tapar buracos com terra e pedra(Foto Jornal Folha do Progresso) – Em pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) identificou, que ficam no Pará os piores trechos de rodovias do país. Os problemas são buracos, desníveis, falta de pavimentação. O levantamento avaliou mais de 105 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais brasileiras, quase 13 mil deles ficam na região norte. A maioria dos trechos considerados ruins está no comando do DNIT do Pará, que tem o pior resultado do Brasil.
BR 163
Recentemente o governador Pedro Taques (PSDB) do estado do Mato Grosso responsabilizou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Pará pelo “caos” na BR-163 que vem prejudicando o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso para as exportações. “O principal problema está no Pará, próximo a Santarém, no município de Itaituba”. Caminhoneiros chegaram a ficar 10 dias parados devido ao atoleiro,reclamou o Governador.
“O que está ocorrendo na BR 163, com todo respeito, é fruto da incompetência do DNIT naquele estado. O DNIT tem que fazer a parte dele. Veja quantos quilômetros nós fizemos em dois anos e veja quantos o DNIT do Pará fez nessa área. Ali só faltam uns 100 quilômetros. E o Estado está tomando prejuízo em razão da União, através do DNIT do Pará que não faz o seu papel”, disse o governador Pedro Taques durante coletiva de imprensa naquele estado.
O “atoleiro” nos 110 km da rodovia Federal sem asfalto que ficaram intrafegáveis por causa das chuvas na região, é o que tem causado prejuízo aos produtores rurais e aos dois estados, finalizou Taques.
Caos anunciado
Os caminhoneiros enfrentam hoje o mesmo caos do ano de 2017, onde pediram socorro por falta de alimento, o exército com à defesa civil do estado fizeram uma operação emergencial para distribuir alimento e água para os motoristas.
Nesta semana (Fevereiro 2018) o caos voltou na rodovia no trecho de responsabilidade do DNIT do Pará, motoristas estão parados a oito dias sem água e alimento, o clima é bastante tenso no local, já houve desentendimento entre os motoristas e o exército, eles reclamam que a PRF está multando eles parados na rodovia, são obrigados a estacionar em fila dupla e recebem multa. Assista o Vídeo;
Preocupado as empresas de transporte como Marteli e FriBom,e nviaram nesta sexta-feira (02), mantimentos aos caminhoneiros atolados naquela estrada.
Pare e Siga
Com o fluxo de caminhões em alta, devido o inicio da safra 2017/2018 o exército adotou o sistema Pare e Siga na rodovia em obras, o trecho de 5 km em uma serra, está dificultando o trânsito na rodovia BR 163 , a fila de caminhões nesta sexta-feria(02) ultrapassa os 50 km de um lado e outro da rodovia. A PRF (Policia Rodoviária Federal) em conjunto com o exército Brasileiro auxiliam os motoristas que estão parados naquele local aos poucos os caminhões na fila são liberados. Para isso, estabeleceu-se o esquema de rodízio, intercalando a passagem dos caminhões com a interdição da estrada para que as máquinas possam aplainar a pista.
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APROSOJA
Para o presidente do APROSOJA “Antonio Galvam” , a situação é grave na região, o descaso do DNIT do estado do Pará já foi levado ao conhecimento do Governo em Brasília, ele disse que vem acompanhado as noticias com preocupação – onde uma empresa com outro nome não termina o asfalto, ai outra empresa pega a recuperação e faz um serviço de péssima qualidade”, não podemos aceitar – o caso já está na mão do DNIT em Brasília com Luiz Antonio e que providências devem ser tomadas, informou ao Jornal Folha do Progresso.
Pró logística
O Diretor Executivo do Movimento Pró Logística de Mato Grosso “Edeon Vaz Ferreira”, informou ao Jornal Folha do Progresso que tem criticado o serviço que vem sendo realizado neste Trecho da BR 163 , mas os técnico do DNIT do Pará, alegam que em função das chuvas só é possível fazer com terra e quando terminar o período chuvoso a empresa irá pavimentar com “CBUQ”, que é aquela massa asfaltica.
O Trabalho que o setor produtivo tem feito é no sentido de viabilizar o aceso aos portos e as estações de transporte de carga no arco Norte, e o dever do estado do governo é propiciar o acesso a estes terminais. No caso da BR 163 temos os portos de MIritituba e Santarém. O projeto deste trecho foi licitado pelo Dnit varias empresas trabalharam no trecho da rodovia, o Movimento Pró Logística vem acompanhando desde o inicio da obra os serviços realizados na rodovia e que sem duvida a pior obra foi realizada no trecho de responsabilidade da Três irmãos, isto foi comentado com o DNIT. As licitações não são por escolha do DNIT, mas por méritos das empresas vencedoras, explicou Edeon.
Ministro Blairo Maggi
Na última semana, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), chegou a afirmar que os buracos estavam levando a safra recorde “para o ralo”. “Dinheiro que estava na mesa, de uma grande colheita, está indo para o ralo, nos buracos das estradas. Dá pena de ver”, disse em entrevista ao Estadão.
Com a falta de pavimentação da BR, a estimativa do Governo é que o Estado perde ao ano R$ 1 bilhão, mesmo tendo o acesso por este caminho reduzido em 1 mil km aos portos do Arco Norte, se comparado ao transporte pelo Porto de Santos.
Com a projeção de aumento das exportações, o Estado poderá passar a perder R$ 2 bilhões.O setor privado fez investimentos na ordem de R$ 7 bilhões na construção de portos na região Norte, esperando o asfaltamento, o que não ocorreu,concluiu o Ministro Maggi.
BR-422: Atoleiros em rodovia paraense de responsabilidade do DNIT/PA prejudicam passageiros ,condutores e assentados.
Nesta sexta-feira (02) moradores dos PA’s Cachoerinha e Cigana e condutores que utilizam a BR-422 estão passando por maus bocados nessa época de chuvas amazônicas. A rodovia federal liga os municípios de Tucuruí e Novo Repartimento e é um dos trechos que ainda não passou por recuperação por parte do DNit do Pará.
Segundo os condutores que passam pelo local, há muitas vans quebradas, pessoas doentes querendo chegar a Marabá para receber atendimento médico e veículos e caminhões atolados na lama. As vicinais ao longo da rodovia também estão intrafegáveis, além de pontes quebradas há mais de 4 anos, segundo os moradores do local.
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DNIT/PA
Em dezembro de 2017, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNit), Valter Casimiro, esteve em Novo Repartimento, para acompanhar a retomada das obras de pavimentação da Rodovia Transamazônica (BR-230), entre aquele município e Marabá. Segundo informou, dos 180 quilômetros que separam as duas cidades, falta asfaltar 100 quilômetros. Ele colocou a culpa na falta de licenciamento Ambiental para realização da Obra, informou a rádio club de Marabá.
Por Redação Jornal Folha do Progresso com Agencias
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