Pará reduziu pela metade os casos de zika e chikungunya

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Combate à dengue também retirou a capital dentre as 10 no ranking da doença

O Ministério da Saúde declarou, na última quinta-feira, 11, o fim da Emergência Nacional em Saúde Pública no País por causa do zika vírus e sua associação com microcefalia e outras alterações neurológicas. O número de registros da infecção caiu cerca de 95% nos primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016. O Brasil não preenche mais, portanto, os requisitos do estado de emergência. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Pará segue a tendência nacional e reduziu em 50% os casos de zika vírus, de janeiro a abril do ano passado, em relação ao mesmo período deste ano. “Até o último dia 17, na 16ª semana epidemiológica, foram confirmados 186 casos. Todos eles são monitorados e não há caso de morte por zika no Pará, entre 2016 e 2017. Ocorreu uma morte por microcefalia ocasionada pelo zika em 2015”, informa.

Cardoso diz que a tendência é de que os casos de zika vírus caiam cada vez mais no Brasil e no Estado, pois há somente um sorotipo da doença. “O zika e o chikungunya apresentam tendência de sempre caírem os números de casos, porque são doenças que apresentam só um sorotipo, então, a pessoa pega a doença uma vez e o organismo fica imunizado. Diferente da dengue, que conta com quatro sorotipos diferentes”, explica.

Os municípios que lideram o ranking nos casos de zika vírus são Afuá, Marajó (55 casos), Parauapebas (30), Ourilândia do Norte (28), Canaã dos Carajás (19), Rio Maria (9), Xinguara (5) e Jacundá (5), no sul do Pará; e Belém (8) e  Ananindeua (3), na região metropolitana.

Este ano foram confirmados 1.554 casos de dengue e 1.592 de chikungunya. “Em 2017 também não houve morte por dengue nem chikungunya no Estado. De chikungunya houve as mortes de duas crianças, há cerca de dois, três meses, no interior do Pará”.

Com relação à dengue, Cardoso destaca que, entre janeiro e abril de 2017, em relação ao mesmo período de 2016, houve queda de 51%. “Belém não está mais entre os dez municípios que se destacavam no ranking da dengue e passou para o 25º lugar”, ressalta Cardoso.

O fim da Emergência Nacional em Saúde Pública faz parte do Regulamento Sanitário Internacional, que inclui, entre outros itens, o risco de propagação internacional. De acordo com a Portaria 204, de 17 de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde, os casos suspeitos devem ser inseridos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net).

Embora o Ministério da Saúde tenha declarado o fim do estado de emergência no País, Cardoso frisa que a Sespa mantém a fiscalização e a orientação aos municípios; as secretarias e a sociedade devem continuar as ações de combate ao Aedes Aegypti. “Todos precisamos manter nossa atuação na luta contra o Aedes Aegypti, que transmite a febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus. A população é muito importante nesse processo, então, precisa nos ajudar tomando os cuidados necessários”, enfatiza.

Cerca de 90% dos Aedes aegypti nascem nos quintais e lixões das ruas, então, a limpeza da cidade diminui em 80% a incidência do mosquito. Os cuidados básicos para combater os focos do mosquito Aedes aegypti são os mesmos: não deixar água parada e limpa; virar os pratos das plantas; fazer furos ou colocar areia, para não acumular água; não deixar os pneus ao ar livre tomando chuva, pois eles podem se transformar em criadouros; deixar as garrafas sempre com a boca para baixo, e sem acúmulo de água; deixar a caixa d’água sempre fechada; não deixar piscina com água parada e suja e outros.

Fonte: ORMNews.
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