Pará registra mais de 400 casos de dengue em 2024; saiba como prevenir

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Doença teve redução de 36% na comparação com o mesmo período de 2023. Monte Alegre, Belém e Parauapebas concentram os casos. Período de inverno amazônico acende alerta para prevenção.

O Pará contabiliza 409 casos confirmados de dengue nas cinco primeiras semanas de 2024. Não houve óbito por dengue este ano. O número de positivados é 36% menor que o registrado no mesmo período de 2023, quando foram 644 ocorrências.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgadas nesta terça-feira (6), os municípios com mais casos confirmados são Monte Alegre (162), Belém (49) e Parauapebas (36).

Um estudo do Ministério da Saúde concluiu que três em cada quatro focos do mosquito da dengue estão dentro da casa dos brasileiros. Com o calor acima da média trazido pelo El Niño, e as chuvas, o número de casos disparou: são 345 mil no país.

“O ideal é que toda pessoa faça, uma vez por semana, uma busca na sua casa por qualquer recipiente ou qualquer local que possa acumular água. Virar o recipiente, tirar o recipiente do tempo onde possa cair chuva, colocar em local coberto, puxar com o rodo uma água que empoça ali no quintal, limpar uma calha que fica com folha e a água acumula ali”, orienta biólogo Eduardo de Masi.

Inverno amazônico pode aumentar focos de dengue

Água parada se transforma em criadouro do mosquito da dengue — Foto: Ely Venancio/EPTV
Água parada se transforma em criadouro do mosquito da dengue — Foto: Ely Venancio/EPTV

O primeiro Informe Epidemiológico de 2024 também aponta que houve redução na comparação entre o total de casos confirmados em 2022 com 2023. Foram 4.485 casos em 2023 contra 4.926 casos e, 2022, representando uma redução de 9% nos casos de dengue.
Apesar desses dados positivos, é fundamental que a população mantenha as medidas de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti.

“Com as chuvas intensas em mais um inverno amazônico, chamamos a atenção para a importância de as famílias manterem limpos quintais, jardins, interiores e arredores da casa, para evitar a proliferação do mosquito que também transmite a chikungunya, a febre de zika e mayaro”, disse a coordenadora estadual de Arboviroses, Aline Carneiro.

No que tange aos sorotipos circulantes, o que é feito por amostragem, o Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) e Instituto Evandro Chagas (IEC) identificaram 40 casos de dengue tipo 1 e 152 casos de dengue tipo 2.

Até o momento, não houve confirmação de casos de chicungunya e nem notificação de casos suspeitos de zika e nem mayaro no Pará.

Sinais e sintomas
As manifestações clínicas da dengue, chicungunya e zika são muito parecidas, por isso é importante prestar atenção: os principais sintomas da dengue são febre alta e de início imediato sempre presente, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.

A chikungunya se manifesta com febre alta de início imediato, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 48 horas, coceira leve e vermelhidão nos olhos.

Já a zika apresenta febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 24 horas, coceira de leve à intensa e vermelhidão nos olhos.

A coordenadora estadual ressaltou que as Secretarias Municipais de Saúde precisam notificar à Coordenação Estadual de Arboviroses até 24 horas os casos graves e óbitos por dengue, chicungunya e zika.

Como prevenir

Focos de dengue se concentram em ambientes domésticos — Foto: Divisão de Controle de Endemias
Focos de dengue se concentram em ambientes domésticos — Foto: Divisão de Controle de Endemias

Quanto à população, a orientação é que não se automedique frente ao aparecimento de sintomas, procure a unidade de saúde mais próxima para atendimento médico e mantenha os seguintes cuidados no seu domicílio:

· Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
· Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
· Não deixar água acumulada sobre a laje;
· Manter garrafas com boca virada para baixo;
· Acondicionar pneus em locais cobertos;
· Proteger ralos sem tampa com telas finas;
· Manter as fossas vedadas;
· Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana.
· Eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante entre outros.

Fonte:G1 Pará  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/02/2024/18:23:58

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