Pará tem a pior oportunidade de educação do país

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As piores oportunidades de ensino do país. Esse é o duro diagnóstico feito sobre os paraense pelo Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB), estudo que identifica o quanto cada cidade ou estado contribui para que sua população tenha sucesso educacional. No último ranking publicado pelo sistema, tanto o Pará quanto Belém figuram na última colocação do ranking nacional.
O documento, divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Centro de Liderança Pública (CLP), faz avaliações e oferece dados sobre a qualidade do ecossistema educacional de municípios e Estados. Funciona de modo similar ao Índice de desenvolvimento da Educação Básica (Ibed), com a diferença de levantar dados das redes públicas, privadas e de crianças e jovens com idade escolar, mas que estão fora das escolas.
O estudo apresentou dados preocupantes sobre o Pará. Apresentando notas entre 0 e 10, o Pará aparece na lista na 27ª colocação, a última da lista, com a nota 3,5. O Estado ficou atrás de vizinhos como o Maranhão (26ª posição, com nota 3,6), Amazonas (18ª posição, com nota 4.0) e Amapá (24ª, com nota 3,7). A nota aparece bem abaixo da média nacional, de 4,5. Em primeiro lugar, ficou São Paulo, com nota 5,1.
ranking-nacional-2-08-09-2016-10-51-54Entre as capitais, a situação se repete. Belém aparece novamente na última colocação, com nota igual à do Estado: 3,5. Novamente, a capital paraense aparece atrás das vizinhas São Luís (nota 3,9) e Manaus (nota 4,1).
capitais-08-09-2016-10-41-49Mesmo dentro do próprio Estado, Belém aparece com dados preocupantes. Apesar de ser uma capital, o índice avaliado para a cidade das mangueiras está abaixo de outras cidades, como Ananindeua e Santarém.
cidades-para-08-09-2016-10-46-33Entre os 5.570 municípios do Brasil, Belém aparece quase no final da lista, na 4.489ª posição. A baixa oportunidade de acesso à educação parece se repetir no resto do Estado: entre as 500 cidades com os melhores índices, nenhuma é paraense.
O estudo leva em consideração dados como a escolaridade dos professores, a experiência dos diretores de escola, o número de horas/aula por dia, a taxa de atendimento da educação infantil, taxa de estudantes matriculados em escolas e dados levantados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

(DOL)

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