Paraense é contemplado no Prêmio Jovem Cientista

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Este ano o prêmio abordou o tema “Segurança Alimentar e Nutricional”

O estudante Moises Lopes Rodrigues, 20 anos, da Escola Estadual de Ensino Médio Rui Barbosa, em Tucuruí, foi o 2º colocado na XXVIII edição do Prêmio Jovem Cientista, na categoria Estudante do Ensino Médio. O anúncio aconteceu ontem, em Brasília, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Este ano o prêmio abordou o tema “Segurança Alimentar e Nutricional” e o estudante paraense se destacou por desenvolver um adubo a partir do resíduo de peixe, que se revelou uma alternativa de baixo custo, fácil acesso e produção para o agricultor familiar, capaz de reduzir o uso de fertilizantes químicos e o impacto da atividade pesqueira sobre o meio ambiente.

O problema do descarte das carcaças dos peixes não foi só o que motivou Moises. A escassez de solos ricos em propriedades naturais na região de Tucuruí, contribui para aumentar a utilização de fertilizantes químicos, o que também preocupa o estudante. Para resolver os dois problemas, ele apostou no adubo produzido a partir das sobras dos peixes. “Primeiro pegamos os peixes e deixamos secando ao ar livre por cinco dias. Para desidratar ainda mais, assamos as carcaças com galhos secos de árvores. Por fim, trituramos a mistura, que dá origem ao adubo”, explica o estudante, que teve a orientação do professor Paulo Sérgio Melo das Chagas.

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Com o adubo pronto, Moises partiu para os testes práticos. Foram escolhidos o coentro e a alface, que foram plantados em quatro leiras. Das duas leiras de coentro, apenas uma recebeu o adubo de peixe; a outra foi fertilizada com esterco de curral curtido. O mesmo foi feito com a alface. “Observamos que, após 20 dias, as plantas que receberam o novo adubo cresceram muito mais do que as que não receberam. Considerando que o consumidor prefere verduras maiores, o poder de venda pode ser ampliado, ajudando o agricultor familiar”, conta.

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Além do tamanho das plantas, foi constatado que elas cresceram em menos tempo. Enquanto o coentro e a alface que foram adubadas com a carcaça estavam prontos para a colheita 28 dias após a semeadura, o grupo que recebeu o fertilizante de esterco de curral curtido demorou entre 36 e 37 dias para poder ser colhido. Para o pequeno agricultor, este resultado garante uma maior rotação de culturas, além de elevar a lucratividade. Morador de uma comunidade ribeirinha de Tucuruí, Moises já tinha vontade de aproveitar as carcaças dos peixes para evitar que fossem para o lixo, porém não sabia como começar.

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“Há dois eu sonhava em participar desse prêmio, mas eu não tinha conhecimento para elaborar algo assim. No entanto, com a orientação do meu professor, eu consegui. E claro, que eu sonhava com o prêmio, mas era um sonho muito distante. Então, foi totalmente inesperada essa notícia. Eu acredito que o Prêmio Jovem Cientista vai mudar extraordinariamente a minha vida e de toda a nossa equipe que trabalhou nesse projeto. Estou vivendo coisas que eu jamais achei que pudesse viver”, comemora Moisés, que tem mais um sonho a ser realizado: ver seu projeto ser colocado em prática.

“A gente precisa de equipamentos, que não são tão caros, mas que também não são tão baratos de modo que a população daqui possa desenvolvê-lo. Nosso objetivo é esse, colocar em prática esse projeto. Nós já temos uma parceria com a secretaria de Meio Ambiente daqui da cidade de Tucuruí, mas precisamos de mais ajuda para comercializar esse nosso adubo”, completa.

Além de receber das mãos da presidente Dilma Rousseff o prêmio Jovem Cientista, em solenidade prevista para o mês de junho no Palácio do Planalto, o aluno paraense também será contemplado com um laptop. No geral, o prêmio recebeu 1920 inscrições na edição deste ano, entre as categorias mestre e doutor, estudante de ensino superior e estudantes de ensino médio. No rol dos premiados, além de Moisés, também constam estudantes e instituições de ensino do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Entre os trabalhos vencedores estão um produto que permite ao consumidor identificar fraudes no leite; um modelo inovador de agricultura urbana, que oferece um sistema sustentável de produção e aproxima os consumidores dos produtores; um estudo sobre a castanha-do-brasil como fonte de suplementação de selênio para idosos, que se revela importante aliado na prevenção do Mal de Alzheimer. “É um prêmio importante, porque ele forma a consciência no Brasil de que existem referências, pessoas que são referências, crianças que são referências e crianças que são referências”, disse o Presidente do CNPQ, Hernan Chaimovich.

O material didático gratuito e online (www.jovemcientista.cnqp.br) ficará disponível até o fim do ano e pode ser utilizado por todos os que queiram trabalhar o assunto na escola, família ou comunidade. A cada edição do Prêmio Jovem Cientista é indicado um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e tenha relevância para a sociedade brasileira. O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e conta com patrocínio da Gerdau e da BG Brasil.
Fonte: ORMNews.
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