Pesquisadores atualizam lista de espécies ameaçadas de extinção no Pará

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 A lista das espécies ameaçadas de extinção do Pará foi instituída pela primeira vez em 2007. Foram catalogadas, na ocasião, 181 espécies ameaçadas. (Foto: Igor Brandão / Agência Pará)

Após reunião, a expectativa é para que em 2019 já se tenha a listagem da flora

Várias instituições ligadas ao meio ambiente, em pesquisa e preservação, se reuniram, para traçar e atualizar a lista de de espécies da flora ameaçadas de extinção no estado do Pará. Uma primeira lista das espécies ameaçadas no estado é de 2007 e conta com a classificação de animais e de plantas. Nela figuram 53 espécies da flora, das quais duas estão criticamente ameaçadas, 10 em perigo e 41 vulneráveis. Algumas dessas espécies são conhecidas da população paraense, como um tipo de cedro (o cedrela odorata) e a castanheira (bertholletia excelsa). Já a nova listagem é aguardada para 2019, com as espécies de flora.

Participaram do encontro técnicos da Diretoria de Gestão da Biodiversidade (Dgbio) do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Universidade Federal do Oeste do Pará e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá.

Durante a reunião, os pesquisadores discutiram as metodologias que serão utilizadas na fase de coletas de dados sobre as diversas espécies de plantas que compõem a amazônia paraense. “O Pará possui aproximadamente 7140 espécies, das quais 473 são endêmicas. Esse é um número muito grande de espécies, então necessitamos de uma metodologia bem desenhada para definir quais delas consideraremos para o levantamento e como realizaremos essas análises”, conta o biólogo do Ideflor-bio, Aluísio Fernandes-Júnior.

No Pará, a lista das espécies ameaçadas é uma ferramenta utilizada pelos gestores e também por demais segmentos da sociedade para a realização de ações voltadas à conservação e ao uso consciente de plantas e animais em vários níveis de risco à extinção. Ela pode ser utilizada, por exemplo, para identificar áreas naturais de grande interesse de conservação e estabelecer parâmetros para o manejo sustentável das florestas no estado.

 

Por: Portal ORM, com informações da assessoria 11 de Agosto de 2018 às 10:24

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